quinta-feira, 20 de maio de 2010

E quando eu tiver saído do seu circulo, não serei nem terás sido.


O tempo uma invenção nossa ou algo existente há muito tempo dês de que o mundo é mundo? Bom, sei que a nomeação “tempo” é um arquétipo dado por nós homens pensantes.

Mas o tempo, acredito eu ser muito mais, e muito mais alem do que a nomeação, compreensão, justificativa... que damos a ele. Para uns o tempo é um senhor um Deus tão belo quanto qualquer outra coisa existente em nosso mundo, mas o tempo transcende.

Ao tempo fazemos pedidos e também o encarregamos reger o nosso destino, fazendo assim acordos e deixando a mercê dele. O tempo é continuo não tem meio nem fim, é continuo, flui sempre, O tempo não para! O tempo transforma tudo na nossa existência, dês das coisas sensíveis e palpáveis a coisas insensíveis, inteligíveis... O tempo é inventivo!

O tempo tem uma influencia tremenda em tudo que somos, fazemos, queremos, pensamos... Às vezes ele é mais vivo do que nós, às vezes sentimos que estamos em uma embarcação sendo guiados e direcionados para qualquer lugar, submetidos a qualquer situação e circunstancias na nossa vida, e está embarcação e regente nada mais é que o “tempo” proporcionando tais experiências. O tempo é tão poderoso que realmente parece um Deus! O tempo vai alem dessa noção de temporalidade que compreendemos o tempo é metafísico faz parte integralmente do mundo das ideias do grande Platão, é influenciador do Heráclito "tudo flui" representado pelo fogo. O tempo circunda diante de nós a todo instante com movimentos precisos nos dando prazeres legítimos sempre que for propicio.

O tempo é o regente da nossa existência é provável, porque o tempo é a essência talvez, do nosso instante neste mundo. Se observarmos tudo beira e rodeia o tempo, antes de chegarmos ao mundo, antes de nascermos o tempo está representado nos períodos da gestação, assim se observar o tempo não está só em cada momento da nossa vida, com ele, sempre está o espaço.

Espaço e tempo norteiam a nossa existência e também dá sentido e orientação a tudo que pensamos, dizemos, sentimos, queremos, sonhamos, almejamos, planejamos... eles, o tempo-espaço, influenciam em tudo no nosso “viver, no nosso existir”.

E nada, nada escapa da ação do espaço tempo, do movimento da mutabilidade. Tempo é vida é existência e quando se está fora do seu circulo não serás nem terás sido. Não existe! Morre! O tempo é talvez uma das essências da nossa existência. O tempo é o devir da vida, o vir a ser, o movimento constante da nossa vida do nosso planeta que gira constantemente gerando a força gravitacional e nós prendendo a ele e nós consumindo pouco a pouco dia após dia. Tempo, tempo, tempo, tempo, quem ou o que é você de fato? Se o tempo parece um Deus então nós somos o tempo, somos então semideuses, não criamos nada, mas somos capazes de inventar, modificar... as coisas. Se o tempo tem tamanha participação em nossa existência, então nós somos o tempo e tempo é o ser. Vivemos de projeções para o que não existe e carregamos conosco o que não existe mais, "passado e futuro". Assim flui a nossa vida! Tempo logo é o ser o homem! Somos o tempo e senhores do nosso destino!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Fumar pra que?


Por que fumar? Bom, eu sinceramente não entendo e não sei por que motivo as pessoas fumam. Quando mais jovem eu via as pessoas fumar e ficava me perguntando por que ela fazia aquilo, qual o prazer ou necessidade a pessoa tinha em puxar fumaça para dentro do corpo? Não tinha a visão nem o instinto de criticar um fumante nem condena-lo porque fazia tal ato.

O tempo foi passando e aos meus dezessete anos e meio eu me pego fumando tomado por uma decisão acho que estúpida e solitária, de por um cigarro na boca, acende-lo e tragar aquela fumaça gerada pelo cigarro para dentro de mim, foi horrível, sufocante e fedorenta a experiência de fumar. Fiquei assustado e me perguntei: O que é isso?! Algo tão fedorento e incomodo pode dar um prazer (ou seja lá qual for a classificação que os fumantes dão) a alguém de tal forma, que a pessoa repete dia a pós dia honrando, hora, situação e em qualquer local e circunstância?! Bom, não obtive resposta e por qual motivo eu não sei até hoje, passei a fumar cigarro. Aos meus dezoito anos eu comuniquei aos meus pais que eu estava fumando de uma forma alternativa talvez, no meu aniversario de dezoito anos, realizado na casa onde me encontro até então, acendi um cigarro na frente da minha mãe e o fumei. Foi um espanto e acredito, ter sido uma decepção para minha mãe, eu pude ver isso nos olhos dela. Daí em diante foi uma grande controvérsia aqui em minha casa acontecia todos os dias e sempre que eu acendia um cigarro, minha mãe chorava dizia que cada cigarro que eu acendia e fumava era um dia a menos de vida que eu tinha e que eu a matava ela por dentro de "tristeza". Era horrível! Meu pai como sempre nunca foi tão participativo cem por cento na educação que minha mãe dava a mim e a minha irmã a qual é mais velha e também teve a experiência de fumar cigarro.

Meu pai falava de forma bastante pejorativa, critica e eu acho por mais clichê que seja, sabia a seguinte frase: Uma brasa em uma ponta e um idiota na outra. Até hoje eu me lembro desta frase a qual me fez refletir sempre que eu acendia um cigarro. Fumei até os meus vinte anos e subitamente decide parar de fumar, claro não foi fácil e teve uma ajuda externa muito grande da minha mãe primeiramente e de um amor por uma mulher que floresceu dentro de mim.

Hoje eu tenho meus vinte e quatro anos, parei de fumar dês dos meus vinte e dois anos e meio por ai, mas isso foi quebrado, aos meus vinte e quatro anos, hoje antes de vir escrever este lapso memorial da minha experiência de ter adentrado para o mundo dos fumantes eu tive uma queda, fraqueza ou sei lá o que, eu fumei dois cigarros, um eu fumei inteiro e o segundo quando eu tinha acabado de acender e tinha dado umas três tragadas eu pensei: Para que fumar? Novamente a velha pergunta que nunca se calou e que eu tinha feito lá atrás na minha infância. Parei apaguei o cigarro que tinha mais da metade apaguei-o e desci para pegar meu laptop e escrever o que estou desenrolando aqui para compartilhar com vocês, deixei o cigarro apagado sobre a cadeira e desci para pegar o laptop, quando eu volto eu ouço a cadela aqui da casa que chamamos de Pink, nome dado a ela por minha irmã, fazendo um barulho como se estive espirrando, eu imediatamente pensei que era algo relacionado ao cigarro e subi rapidamente as escadas, quando eu de imediato procuro o cigarro apagado na cadeira onde eu deixei não estava mais, eu não quis acreditar e verifiquei; pois é, Pink tinha pego o cigarro que estava na cadeira e comido o cigarro. Moral da historia, eu me senti péssimo por ter tido tal fraqueza em ter fumado depois de tanto tempo sem fumar e me senti salvo por minha cadela.

A sensação que eu tive foi que, Pink da forma que ela podia, estava cuidando de mim!

Daí foi o propulsor para eu pegar o laptop abri-lo e escrever este pequeno fragmento e singelo fragmento da minha experiência com o cigarro. E eu me pergunto: por que eu fiz isso? Talvez seja a química do cigarro que mesmo durante uma quantidade considerável de tempo tenha me vencido e me inclinou drasticamente a fumar, também pode ter sido o momento de fraqueza que eu estou passando até então e me inclinou mais ainda a fazer tal atrocidade com minha saúde e meu corpo na intenção de que o cigarro iria aliviar a minha dor, tristeza, angustia, preocupação, medo... que estou sentindo. Isso são artifícios que nós usamos para justificar o porque de fumar, mas garanto a vocês que por mais artifícios e desculpas que nós fumantes damos, não são nada perto do motivo real do porque de fumar um cigarro. Eu apesar da fraqueza mental e espiritual tive esta infeliz ação e retrocesso. Mas garanto que eu tenho uma força interna o suficiente para não mais cair nesta. Mas digo a vós que a minha força maior não está dentro de mim no momento e sim fora, é sensato dizer que isto é uma loucura e uma tremenda burrice dizer que minha maior força está fora de mim, mas é a verdade na qual eu convivo sem censurar se é certo ou errado depositar tal importância em algo exterior a mim. Pois bem caros leitores, eu lhes digo que tal força exterior que é meu sustentáculo não é só a minha mãe, mas sim o meu amor, meu grande e sincero amor por uma mulher que eu dedico cada passo da minha vida a ela e em prol dela e de nós dois. Não me julgue ser uma pessoa imatura e quimérica. Não sou, e posso lhes garantir que sou atento a realidade em que vivemos. Mas por mais que não saibamos o que é o amor e como amar de verdade, pelos meus critérios de avaliação e conduta moral eu tenho a crença de que sem o amor, não somos preenchidos. Não importa saber de fato como o amor é, o que é o amor, amar... se é loucura ou entrega total de si mesmo para a pessoa. Não a justificativa para o amor, assim como não existe justificativa e sentido para a vida, e mesmo assim vivemos e damos sentido a ela. O cigarro que eu fumei minutos atrás não me ajudou em nada e não diminuiu a minha dor, medo, insegurança, preocupação... Estou com medo, medo de estar perdendo a mulher que eu amo para a circunstância, para a crueldade do capitalismo, para as dificuldades do nosso sistema, para as limitações geográficas em nosso mundo e para as divirtuações dos valores essenciais do homem, para a fraqueza do ser, para o medo de arriscar talvez (não da minha parte!)

Pois bem, não sei até hoje porque fumar! E mesmo tendo fumado alguns anos eu não obtive nenhuma resposta sobre e não entendo de forma alguma que tipo de prazer real o cigarro nos proporciona, a única coisa que pode ter clareza nisso é que os motivos dados para justificar o ato de fumar, são derivados da fraqueza do homem, gerados pela a crueldade da sociedade em todos os sentidos e vertentes, e claro não só isso se é que podem me entender, e que fumar não é de forma alguma um alivio para os problemas existentes em nós e fora de nós. Sinceramente o motivo por trás dessa postagem e o motivo por trás do meu regresso em fumar dois cigarros foi "sentir a minha amada fraquejar durante o frio". Estou com medo! Tenho medo do desfecho, mas...Enfim, fico por aqui. Até mais e obrigado por ler.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para que ignorar o inevitável?



Nós temos a mania de pensar em tudo nessa vida, planejar até o que não existe e sabe lá se vai existir. Não deixamos passar nada, simplesmente nada! Minto! Deixamos passar sim, deixamos passar o que é inevitável, algo que temos total e absoluta certeza, algo que é independentemente de cor, raça, sexo, altura, físico, região, país... não só deixamos passar como ignoramos e levamos a vida fingindo não existir, damos tão pouca importância e quando nos damos conta somos sucumbidos, abduzidos, arrancados, intimados, roubados, acompanhados por ela, ela que não é feia nem é bonita, é simplesmente ela, única e soberana, invencível e incontestável simples e nada complexa. Sim dês do inicio você já sabe de quem estou falando, dela a única eu acho, certeza que temos, a morte! Pois então, porque não damos a ela a significância a altura? Porque nós ignoramos algo tão natural e absoluto? Porque quando vamos planejar a nossa vida, juntamente não planejamos a nossa morte? Porque mesmo nós tendo tanta certeza dela e incontestavelmente sabemos que dela não podemos fugir nem driblar, nem o mais inteligente dos homens conseguira engana-la, nem o mais sagaz conseguira fugir da morte, e nem o mais inocente entre nós que é uma criança consegue sensibiliza-la e poupa-lo do inevitável fato, a sua morte.

Aos que me conhecem aqui ficará registrado um pouco dos meus pensamentos e visões singelas e um tanto quanto imaturos e contraditórios às vezes, mas são cada pedacinho das minhas fibras transfigurada para uma inteligibilidade única, para depois serem materializados em pensamentos, "escritos". São ideais talvez utópicos, sonhos talvez irrealizáveis e insonháveis não sei, ou talvez eu saiba, mas não queira admitir poe causa da tão sonhada luz no fim do túnel chamada esperança. Aqui para os que não me conhecem vão ter uma pequena amostra de mim e que juntando tudo não chegara nem a formar do meu pé direito por completo, porque não só eu, mas como todos nós, somos incompletos por natureza e por mais que sejamos instruídos intelectualmente e “experiênciado” tudo neste mundo não somos completos, ao mesmo tempo em que construímos pensamentos, ideais... o tempo é encarregado de mudar, desconstruir tudo chegando assim a deixar de existir o que antes parecia mais vivo e independente de nós mesmos.

Então eu penso sim, qual será a forma da minha morte e que quando ela chegar seja rápida e indolor! Não é uma anomalia mental minha dizer e pensar isso, mas sim uma aceitação da única certeza que eu, você e qualquer um pode ter como absoluta, a morte! Assim como o nascimento é derivado da nossa capacidade e não só nossa, mas dos animais também, a morte também é uma possibilidade dentre varias que podemos exercer nesta vida. Aqui fica microscópicos fragmentos do meu ser para os que me conhecem lembrarem da minha existência por mais um pouco de tempo e para os que não me conhecem me conhecerem mesmo que pouco e saber que eu parti, mas deixei minhas bobagens materializadas para eu ecoar na mente de cada um de vocês, seja de forma construtiva e produtiva ou num simples lapso de riso e uma critica má estruturada. A minha morte não será novidade para ninguém quando chegar o meu dia, assim como não será a de outrem para nenhum de vocês. Pensar na morte é pensar na vida também!

“Ô morte! Tu que és tão forte, que matas o gato o rato e o homem, vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar”.

Sem nexo, sem sentido, sem maturidade...? E dai?!

O que é isso vida? Viver é primeiramente nascer, depois desenvolver-se, definir-se e depois afirmar-se. Daí buscasse os ideais, os sentidos para a própria existência. Vem os primeiros anos de adestramento em casa, depois é mandado para uma creche, depois os anos seguintes no fundamental e ensino médio. Mas daí é onde tudo começa, vem os conflitos da adolescência e a mudança de conceitos e ideais, entrar pra universidade, vem a busca por emprego, conciliar trabalho e estudos, ainda entre os dois a vida social e lazer que todos precisam. Aquela correria do dia a dia, pessoas indo e vindo, todas com um destino todas com seus pensamentos únicos e individuais, centena de milhares de sentidos para vida, infinitos por quês, infinitos ideais, costumes, conceitos... todos paralelos uns aos outros, uns sorrindo, outros sérios, outros aparentemente tristes, preocupados, cansados, ansiosos, amedrontados, esperançosos... uma variedade de explicações e definições bombardeiam a todos nós sem intervalos sem piedade.

Uns correndo para pegar o ônibus para não perder a hora de chegar no trabalho, na universidade, na casa da mãe, no banco, no local marcado com alguém ou consigo mesmo, pessoas andando e enquanto caminha dá para sentir a abstração dos seus pensamentos, sejam eles produtivos e usuais para si próprio e todos, ou fúteis e triviais pensamentos.

Decisões a tomar, escolhas a fazer, caminhos a seguir, derrotas a aceitar, vitorias a comemorar... enfim a vida, viver é isso e muito mais claro.

Mas eu penso, para que tudo isso na verdade? Damos sentido para vida para preencher um vazio impreenchível e injustificável, mas engenhosamente inventamos, adaptamos, apropriamos sentidos, conceitos... e passamos a abraçar, crer, idolatrar, ostentar com toda força interior que temos e dizemos ser o sentido para a NOSSA individual existência para não vagarmos por ai sem rumo, sem esperança, sem consciência da existência e da própria consciência, e quando não conseguimos preencher o vazio completamente, partimos para a fé, para o divino, para o invisível que não é invisível de fato, não porque a fé é que nos faz enxergar o que na verdade não está presente materialmente o que supre o nosso desejo de dar sentido as coisas a vida a existência.

Estudamos, trabalhamos, comemos, sorrimos, choramos, sangramos, lutamos, sofremos... e tudo isso tem um porque tem um sentido e uma explicação, mas porque tudo isso e tudo mais existe? Claro, se sentimos fome então temos que comer, mas porque sentimos fome? E porque o nosso corpo necessita de elementos exteriores para manter-se funcionando? Lógico porque o alimento é a fonte de vida básico para nós, sem o alimento morremos, sem água morremos... Mas se formos observar, morremos por falta de qualquer coisa assim como morremos pelo excesso de qualquer coisa. Algo material mata o corpo e atinge o corpo fisicamente e diretamente, algo invisível que está em nossa mente, pensamento atinge invisivelmente e de dentro para fora. Não quero citar exemplos não quero dar nomes nem conceituar nada, estou em processo de abstração e abstraindo todo o desenrolar deste pensamento porque de forma invisível ele me corroí por dentro, e sinto ele me fazer mal.

Se estamos em constante sentido para nossa existência, porque não defendemos com unhas e dentes os que inventamos, conceituamos e implantamos em nós e na nossa vida? Nessa busca de conceituar tudo de dar sentido a tudo de inventar e reinventar o inventado eu acho que o sentido se perde e vira um mix de conceitos, ideias, ideais... que acaba complicando a existência que cria uma complexidade na vida dando assim mais conceitos e problemas inacabados como tudo é talvez. Porque nunca estamos satisfeitos, nunca damos valor quando conseguimos algo mesmo tendo dado um trabalho terrível e difícil. O que é tudo isso? Buscamos a felicidade e nem sabemos conhecê-la quando ela se apresenta diante de nós, quando ela surge diante de nós! Lutamos por vitorias seja ela qual for e seja qual segmento e vertente da nossa existência, e quando conseguimos a tal vitoria não cuidamos daquela vitoria, conquista até o ultimo sopro de vida, não, jogamos ela fora, deixamos de lado, e dizemos que perdeu o sentido, que perdeu a graça, que perdeu o amor, o calor... ou qualquer adjetivo que cada um dá. E depois vem um velho e já sem sentido clichê: É humano! É do Homem! Ai eu pergunto, se tudo isso que eu digitei e muito mais é ser humano, o que não é humano? Como não ser humano se tudo existente neste mundo é derivado do homem e não do não homem?!

E parou para pensar que até as explicações do que é errado e do que não é humano é derivado do humano? Tudo que dizemos ser desconhecido e não prestar é conceituado e classificado pelo humano? E o que não está entre nosso intelecto e corpo, é de onde? Claro de Deus... da fé! E tudo isso aqui que eu escrevi vai dar em que? Em uma variedade de pensamentos bons ou ruins mas nada mais alem de uma conceituação sua achando ser melhor ou mais inteligente do que eu ou qualquer outro. Mais eu pergunto, o que você vai fazer quanto a isso?

Eu já estou pouco a pouco chegando no denominador comum de que tentar entender a vida e o sentido dela é uma ida e vinda sem fim e que perde o nexo a cada ida e vinda e quanto mais se sabe mais sofre. Feliz os animais que não raciocinam e são fieis a sua existência e seus instintos não querendo ser melhor ou diferente do seu semelhante, apenas vivendo e esperando o seu fim do ciclo carnal. Porque o homem busca tanta explicação para a existência que até já tem a definição para a vida depois da morte! Mas se somos tão imperfeitos e errôneos como chegamos a ideia de algo alem das nossas faculdades sem termos tido total experiência do não palpável? Se não conseguimos entender e decifrar a nossa própria vida e mente e habitat(planeta em que vivemos), chegamos mesmo saber sobre algo que não vivenciamos? Se os números não são exatos e sim aproximações será que tudo que inventamos e dizemos tem tanta exatidão assim? E tudo que fazemos e todo sentido individual e que já partiu para o universal é de fato o que é? E quando contestados é louco, burro, imaturo, ingênuo ou idiota aquela que se expressa. Faço planos para ver se ao menos tenho a sensação de que realmente controlo a minha vida, porque por mais que você planeje menos acontece como planejado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A reflexão é importante!


E a nossa TV aberta? O que ela nos proporciona? O que ela nos apresenta? O que ela nos empurra? Como ela contribui para o nosso intelecto?

As informações propagadas pelo sistema de TV aberto é realmente algo que faz com que nós tenhamos uma experiência rica, produtiva intelectualmente e reflexiva?

Os programas e jornais realmente são meios informativos formadores de controvérsias e realmente são informativos, mostrando os prós e contras de ambas as partes da noticias?

São realmente informações seguras e informativas sem cortes e sem maquiagens? Ou são informações desinformativas, sempre escondendo algo por trás ou informações erradas ou falsas... , e dando sempre uma direção para a compreensão do povo, induzindo as pessoas a terem uma visão dos fatos, da forma que eles querem, causando sempre aquele sensacionalismo todo como sempre fazem? E lembrando; informação não é conhecimento!

Observe que todos tipos de noticias apresentadas a nós vem sempre já com a opinião formada pela mídia sem dá margem para uma outra visão ou interpretação, massacrando assim a opinião alheia. Com isso como a maioria da população não tem o senso critico e questionador e não tem o exercício da reflexão e da controvérsia entre uns com os outros ou sozinho mesmo com seus próprios pensamentos, acabam dando-se por entendidos e satisfeitos e abraçam a noticia e a já opinião formada acoplada, embutida... na noticia. Observe que é raro ter alguém comentando contra, totalmente contra, a algum escândalo, fato... e mantendo sua posição firme e forte. É muito mais fácil e comum aparece os a favor do que os contras. E na maioria corriqueiramente a noticia é sempre neutra, não dando a pontinha critica para os espectadores, não provoca a reflexão e o questionamento, não deixa aquela controvérsia no ar induzindo as pessoas questionarem e formarem suas opiniões e terem suas reflexões próprias. É um pacote totalmente pensado e arquitetado. Mandão a noticia para o publico, mas embutida nela tem já o lado, opinião, entendimento... definidos, ocultando as possibilidades de formação de outras opiniões e posições direcionados a noticia, fato... sendo assim já encaminham a massa tomar a opinião já formada, como incontestável, e isso se dá porque o povo não tem o senso critico aguçado, não tem a anteninha atenta e não são aptos a fazerem o exercício da reflexão e tem os olhos vendados. Claro existe e sempre existirão as exceções, mas infelizmente, a maioria de pessoas sem o senso critico e etc., é gritante e uma andorinha ou dez não vão fazer verão. Me entendem?! Sem falar a qualidade dos programas e o bombardeio de tele novelas e programas de auditório com o conteúdo cada vez mais xucro e alienante e pobre intelectualmente.

Está ai a grande importância de a filosofia ser reavivada, obrigada, presente nos currículos escolares públicos e privados. E que deveria ter projetos de aulas de filosofia aberto para todos, e fora dos limites escolares, acadêmicos. Entende?! Deveria ter projetos para aulas de filosofia não só para os jovens e aos que tem acesso às salas de aulas, mas para a população em geral. Entendem o que quero dizer e a visão que estou tendo?

A filosofia é para acabar com este adestramento de seres teleguiados! Para capacitar dês de cedo ou “tarde”, os jovens estudantes e cidadãos exercitarem e usarem o dom da reflexão, para serem críticos, questionadores, dialéticos... e antes de confiar em qualquer coisa por mais obvia que seja, duvidarem e assim fazerem uma estruturação das ideias, criar métodos para uma reflexão e formas suas opiniões usufruindo antes de toda capacidade cognoscível que o homem tem, questionar, e ter uma participação reflexiva e intelectual mais lúcida no mundo por completo de norte a sul de um hemisfério ao outro do globo terrestre. O que deve ter de “gigantes” (se é que me entendem) dizendo ser a favor da inclusão da filosofia nos currículos escolares, mas sendo demagogos e no fundo no fundo não gostando tanto assim da ideia; “rum”. Assim eu penso, porque fazendo as pessoas pensarem corretamente estruturar melhor suas ideias e criar métodos para o exercício do pensar e formar opiniões lúcidas e analisadas, serem questionadoras, criticas... e ativos intelectualmente praticantes assíduos da reflexão, vai ser difícil de enganar e manipular essas pessoas.

O pensamento vai longe e flui mais rápido do que qualquer coisa que se pode imaginar ou conhecer e mais poderoso do que qualquer coisa existente neste mundo, porque tudo é derivado do pensamento, do intelecto humano!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

“A união faz a força”

Clamamos tanto por paz, pedimos tanto por justiça, tememos tanto a violência e etc.
Mas de onde vem tudo isso? Qual a fonte? A origem? A causa e o causador?

Pedimos paz como se fosse algo exterior, como se fosse um antídoto uma entidade... e a solução da ascensão da violência. E não é! A paz está em nós, dentro de nós! Assim como somos o motivo da tão exigida paz, somos o motivo da falta dela. Devemos parar de exigir paz, justiça como se fosse alguma posse perdida e por causa da perda de tal, o caos se instalou. Devemos parar de exigir solução somente aos políticos no poder e exigir primeiramente a nós mesmo. Você acha que a violência só está nas ruas e nos bandidos? Você acha que a corrupção esta exclusivamente nos políticos e na política? E que o povo, pobres enganados são santos e inocentes?! A corrupção está nas ruas, em nossa casa, no nosso dia a dia, em nosso pensamento em nossos atos, está em todos! É hipocrisia um cidadão cobrar honestidade e honra de um político, sendo que a conduta deste cidadão é tão suja quanto, tão corrupta quanto... O cidadão que vai as ruas exigir, apelar as autoridades do governo e responsáveis pela segurança; paz, justiça, mais segurança... Sendo que a maldade está impregnada na mente e no coração deste cidadão assim como existe o bem dentro dele, e que este cidadão indiretamente ou diretamente no seu dia a dia, contribui para a ascensão da violência e da injustiça...

Todos nós temos uma pequena ou grande parte em tudo que acontece em nosso mundo, nada acontece sem uma causa e consequentemente vem o efeito. Então, vamos parar de cobrar e reivindicar qualquer coisa como se fosse algo que deve vir e está fora, e observar mais a nós mesmos e fazer a nossa parte, por menor que você seja diante da totalidade de habitantes, por minúscula que seja a ação ou pensamento, se todos tiverem a mesma conduta à união fará a força. O velho clichê “A união faz a força” e não é nada quimérico e sim um fato! Sejamos menos egoístas um com os outros, menos individualistas porque querendo ou não, precisaremos do próximo cedo ou tarde e não estamos sozinhos neste habitat que chamamos de planeta terra. Não é uma visão religiosa o que aqui escrevo, e sim uma observação singela de um fato! Porque as pessoas estão cada vez mais preocupadas em exigir dos outros, de fora... do que olhar para si própria, porque é muito mais fácil ver a culpa fora, ver a culpa em algo, nos outros...

sábado, 8 de maio de 2010

O Homem é responsável por tudo e por todos!


Os animais não são dotados de intelecto alguma, não pensão, não raciocina, não tem consciência da consciência da coisa de algo, e agem por instintos, instintos estes que são essenciais para a sobrevivência e convivência entre outras espécies gerando assim um ciclo equilibrado, onde podemos encontrar (nomeando com os nossos conceitos) “respeito, harmonia, honra, moral”.

Respeito, um animal sempre respeita o seu “superior” do bando e segue os passos dele e não vão contra aos instintos dele porque “sabe” que sem o “superior” e o bando não vai sobreviver muito tempo, eles vivem em harmonia uns com os outros e não matão o da sua própria espécie, a não ser quando um quer tomar o lugar do outro e acontece uma batalha medindo suas forças um com o outro e o mais forte vence tomando o lugar do que estava no poder, matando-o ou o humilhando diante do bando mostrando que o que estava no “poder” já estava incapaz de “comandar” o bando. Sendo assim, ali pela nossa visão existe, a honra perdida ou reconquistada, ou conquistada, a moral no sentido de regras de conduta do bando mesmo e o respeito entre uns com os outros e sem falar, da parceria, amizade etc., que podemos classificar usando nossos conceitos para assim, talvez chegarmos a um entendimento do comportamento dos animais selvagens. Claro! Os animais selvagens também matam uns aos outros, matam seu semelhante, mas a causa predominante e essencial é para suprir a sua fome, e nunca um animal ataca ao outro simplesmente por ter tido vontade de matar, ou porque um outro olhou feio para ele, ou achou que o outro olhou para fêmea dele e etc. Como podemos presenciar isso muito bem e que hoje em dia já esta banalizado, um Homem, um ser dotado de razão, intelecto, raciocínio... capaz de pensar, refletir, dialogar... matar um ao outro por motivos banais, que não tem justificativa algum um ser humano tirar a vida do outro, não existe nenhum! Nenhum motivo no mundo que justifique um homem tirar a vida do outro. Podemos acompanhar nos jornais impressos, nos noticiários televisivos, radio... vários casos, constantes e cada vez mais cruéis e banais de matança e violência do homem para com o seu semelhante! Matam por qualquer coisa, por qualquer motivo! Nem carece da minha parte citar os motivos e coisas que estão sendo motivos para um homem tirar a vida do outro. O homem não só mata o seu semelhante, mata também os animais por diversão, prazer, maldade... matam e não é para consumir pelo menos a carne, matam para mostrar que é “superior” que é “mais esperto” do que os animais. A direção em que a violência está indo, se continuar do jeito que está a vida vai valer muito menos do que hoje em dia e matar vai ser como comprar ir comprar um pão na padaria as 18hs para tomar café.

Como pode, um ser que pensa, racional ter comportamentos e atitudes tão inferiores ao de um animal selvagem, que só fazem atos que ao nosso ver é violento também porque não pensam e é instintivo é do instinto da espécie. Como podemos ficar de braços cruzados para o mundo e ficando cada vez mais emergidos em nosso lar, enchendo de grades, câmeras, alarmes, cerca elétrica... nos dando uma falsa sensação de segurança? Andando nas ruas com medo de uma bala perdida, de um assaltante, atentados terroristas e etc!

Dando as costas e se acovardando, não vai existir o direito de ir e vir em segurança nem a liberdade saudável e moralmente correta da humanidade. É preciso agir! Mas combater a violência com a própria violência é redundante e irracional! Se temos a dádiva do intelecto do raciocínio... então vamos usar esta poderosa “arma” contra qualquer “mau” e problema que surgir! Vamos fazer melhor proveito desta capacidade cognoscível que temos sem demagogias! E a união faz a força sim! Com disse Raul Seixas; “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Não é uma novidade isso e todos sabem, então vamos nos unir e combater tudo o mais no dialogo, reflexão e conscientização. Vamos pegar o viés da razão e focar na consciência das pessoas, porque a consciência precisa de algo para que exista! E “algo” temos em demasia. Esta violência está monstruosidade, ganância, egoísmo... precisa acabar, antes que acabem com todos nós!

Antes que nos mesmos acabemos uns com os outros de vez, porque tudo isso não é nada mais nada menos invenção nossa!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Despreparo, medo?

¹Domingos Conceição dos Santos, de 47 anos, que usa um marcapasso, tentou entrar num banco sem passar pela porta giratória. Ele discutiu com um segurança, que deu um tiro que o atingiu na cabeça.
O crime aconteceu num banco, no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo. Domingos Conceição dos Santos, de 47 anos, é aposentado por problemas de saúde. Ele usa “marca passo”, instrumento que estimula os batimentos cardíacos.
Domingos tentava entrar no banco e avisou ao vigia que usava o aparelho e que, por isso, não poderia passar pela porta giratória.
Houve discussão e o segurança deu um tiro. A bala atravessou a cabeça de Domingos e atingiu de raspão outro cliente. O vigilante Pedro Gonçalves Almeida foi preso.

Ultimamente não é novidade termos vários relatos do despreparo dos policiais do nosso Brasil, e do mau uso e abuso da autoridade dos nossos policiais e profissionais da área.
Este fato é mais um de vários acontecidos e que vai entrar para a estatística, sem querer ser pessimista e já sendo, por mais que a mídia cai sobre este fato, irão continuar acontecendo mais e mais casos como este no Brasil e no mundo claro. Será que não aprendemos com os erros? Somos dotados da capacidade de raciocínio e reflexão e no entanto agimos como animais irracionais! Não podemos também por exclusivamente a culpa no segurança e julga-lo severamente, porque antes dele chegar a cometer o “crime” houve também falta de recursos, preparo, fiscalização, e uma serie de coisas que independem do segurança cidadão como todos nós trabalhando em condições não tão bem favoráveis para a segurança dele e das pessoas que dependem dele para ter uma pequena segurança. Mas se olharmos como eu citei, não é unicamente a falta de preparo do segurança do banco, mais também a violência em ascensão em nosso país faz com que trabalhemos com medo, principalmente profissionais da área de segurança que trabalham em condições caóticas em sua grande maioria.
O mau governo dos nossos governantes e etc. Bom, foi sim primeiramente o despreparo do segurança e a falta de preparo da empresa colocando um profissional pouco capacitado em uma função que exige boas faculdades físicas e mentais. E a falta de segurança para todos e o crescimento da violência no país também contribuem muito para casos como este acontecerem cada vez mais. Para ter noção como sei que todos têm, até em sala de aula professor é agredido, esta inseguro e correndo até risco de morte pelos próprios alunos. Gente! E são jovens! Uma nova geração da violência? Quem é o culpado? Difícil simplesmente apontar para algo ou alguém, porque somos responsáveis unicamente pelos nossos próprios atos e por nós mesmos, mas também somos responsáveis pelos outros. As novas gerações em sua grande maioria, estão dando um rumo nada satisfatório para o mundo em geral. Porque os mais velhos já fazem muita besteira, mas tem os que estão lutando para mudar e melhorar as coisas e a si próprio, assim como tem jovens com tal consciência, mas os mais velhos se vão e ficarão os jovens futuros adultos, governantes, educadores, profissionais, habitantes e cidadãos do nosso país. Tenho medo de como pode ser o mundo daqui pra frente e em que mundo meu filho (se eu tiver) terá para viver.

¹Reportagem é de César Galvão. (Jornal Nacional)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O pensamento flui...

As vezes vem pensamentos um tanto quanto loucos ou sem foco algum.
O que é este planeta na real, real mesmo?! Qual o propósito de vivermos nele?
qual é a real significância das nossas invenções e avanços para nossa existência?
Claro um remédio é para curar ou controlar a doença, os meios de transporte são para nos locomover em nossa cidade e no globo terrestre, até tem uns que é capaz de levar o homem para fora do planeta! Será mesmo que o homem foi capaz de sair do planeta o qual chamamos de terra e explorar o espaço? Tá existem provas em formato de imagens e escritos... mas qual a certeza de que as provas são legitimas mesmo? Pode ser estúpido estes questionamentos, mas sinto dificuldade em aceitar determinadas verdades. Qual o propósito de fato deste ciclo em que vivemos, nascer, crescer, reproduzir e morrer e assim por diante em um ciclo ininterrupto.
Por que, nos obrigamos a tanta coisa e dando justificativas para cada uma delas e dizendo ser o sentido da vida, sendo que, para cada um a vida tem seu próprio sentido e importância.
Qual o sentido da vida de fato? Se todos nós viemos a este mundo da mesma forma, logo somos iguais em essência, mas diferentes na superfície, logo por que tanta desigualdade entre nós? Se nascemos da mesma forma e habitamos o mesmo mundo e todos nós temos inexoravelmente a certeza da morte incomum, para que tanta injustiça? E o que seria justo?
O que é ser justo? O que é justo? Passamos toda nossa existência batalhando por ideais e justificando nosso esforço com posses, status social etc., e nem paramos para pensar o porque de fato temos que fazer isso tudo que fazemos! Claro, vão pensar que estou louco ou sou idiota... e dizer que a vida é para se viver, que o sentido dela é trabalhar, ter sua casa, viajar, ter fé em Deus (os de fé dizem), e uma variedade de coisas. Mas volto a perguntar qual é o sentido da vida padrão e incontestável para todos nós? A sensação que eu sinto as vezes é, que parece que estamos em um viveiro gigantesco e tem algo muito maior do que nós, nos observando, nos estudando... como fazem os cientistas com suas cobaias em laboratórios com seus experimentos. É louco e estranho, mas observo ao meu redor, e vejo pessoas se sentirem melhor do que a outra só porque é mais alto, porque é mais forte, porque esta com a roupa mais limpa, bonita, cara... porque se diz ser mais importante do que a outra pessoa só porque tem um emprego melhor, tem um salário ótimo, tem posses grandes e caras... enfim, uma serie de coisas, mas para que isso? Se tudo que adquirimos aqui, de nada serve para evitar a ação do tempo que é cruel e invencível! E os valores humanos? Quem os inventou? Para que eles existem de fato? A principio sabemos que é para uma convivência respeitosa e digna uns com os outros. Sim! Mas na pratica nada é assim! E os avanços tecnológicos, científicos... será que eles são realmente benéficos para o nosso grande viveiro e nós habitantes? Somos seres que conhece, cognoscíveis... mas porque existe tanta destruição?
Ao mesmo tempo em que construímos, destruímos! Para que estamos aqui?! Se você tem algo convincente compartilhe comigo, não estou em crise existêncial ou seja lá qual for a justificativa que dê! Mas não fico levando a vida de uma forma aceitável de que todas as respostas e justificativas são de fato lógicas e incontestáveis. Aparentemente sim, muitas são lógicas e incontestáveis, mas quem as inventou? E qual é o propósito de tudo? Já se tem até uma vida a pós a morte! Será que ao mesmo tempo em que estamos aqui vivendo do jeito que vivemos, em outro mundo outras formas de vida fazem o mesmo ciclo que fazemos aqui? Para que tanta coisa inventada se no final nada nos servira? Será que toda descoberta que nos fazemos são de fato benéficas?
e o que será que vai acontecer quando todo petróleo no planeta acabar? Já estão inventando combustíveis biodegradáveis, solar, elétrico... mas pelo que sabemos tudo tem começo, meio e fim! E quando chegar o fim? Será que vai acontecer como na visão bíblica? Será que o apocalipse é o efeito colateral da ganância e egoísmo do homem? Somos realmente inteligentes? Somos realmente gente? E o que é gente? O que é ser gente? Quem inventou esse termo gente? Bom, tantos questionamentos que até me perco. Se grandes mentes não conseguiram dar um propósito para nossa existência não serei eu sozinho conseguir. A final não quero dar um propósito e sim entender o que está por trás disso tudo! Vejo intelectuais dando respostas ou tentando dar respostas para isso ou aquilo, cientistas fazendo experimentos, descobertas, estudos... o homem tentando vencer a ação do tempo e sem êxito. Pessoas estudando, trabalhando, andando, correndo, rindo, chorando, gritando, com medo, com raiva, com frio, calor, cansada, triste, feliz, doente, pobre, rica... e na verdade não sabemos o porque tudo isso e uma serie de coisas a perder a vista existente, existe!
Enfim, qual o sentido? Qual a certeza? Vai aparecer uma gama respostas, mas nenhuma delas vão saciar a cede de sabermos quem somos? Porque somos? Para que somos? Para que serve toda essa gama de coisas que inventamos, damos nomes, importâncias e justificativas simplesmente para justificar o que ao meu ver não é justificável. A existência! E claro, vão me dar justificativas, varias! Mas quem haveria de provar que realmente é algo inexorável como a certeza da morte? Repito, não estou louco nem sou um idiota, nem estou em uma crise existêncial! Apenas tenho a sensação de que somos “seres de laboratório”.
Afinal! O que é a loucura? Será que é realmente tudo aquilo que nós homens inventamos para justificar o que não conseguimos desvendar? O que é ser louco? O que é a loucura? Será que é uma falha da faculdade mental do homem? ou uma faculdade tão superior quanto a nossa e por não entendermos, justificamos como anormais, loucos...? Até...