segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para que ignorar o inevitável?



Nós temos a mania de pensar em tudo nessa vida, planejar até o que não existe e sabe lá se vai existir. Não deixamos passar nada, simplesmente nada! Minto! Deixamos passar sim, deixamos passar o que é inevitável, algo que temos total e absoluta certeza, algo que é independentemente de cor, raça, sexo, altura, físico, região, país... não só deixamos passar como ignoramos e levamos a vida fingindo não existir, damos tão pouca importância e quando nos damos conta somos sucumbidos, abduzidos, arrancados, intimados, roubados, acompanhados por ela, ela que não é feia nem é bonita, é simplesmente ela, única e soberana, invencível e incontestável simples e nada complexa. Sim dês do inicio você já sabe de quem estou falando, dela a única eu acho, certeza que temos, a morte! Pois então, porque não damos a ela a significância a altura? Porque nós ignoramos algo tão natural e absoluto? Porque quando vamos planejar a nossa vida, juntamente não planejamos a nossa morte? Porque mesmo nós tendo tanta certeza dela e incontestavelmente sabemos que dela não podemos fugir nem driblar, nem o mais inteligente dos homens conseguira engana-la, nem o mais sagaz conseguira fugir da morte, e nem o mais inocente entre nós que é uma criança consegue sensibiliza-la e poupa-lo do inevitável fato, a sua morte.

Aos que me conhecem aqui ficará registrado um pouco dos meus pensamentos e visões singelas e um tanto quanto imaturos e contraditórios às vezes, mas são cada pedacinho das minhas fibras transfigurada para uma inteligibilidade única, para depois serem materializados em pensamentos, "escritos". São ideais talvez utópicos, sonhos talvez irrealizáveis e insonháveis não sei, ou talvez eu saiba, mas não queira admitir poe causa da tão sonhada luz no fim do túnel chamada esperança. Aqui para os que não me conhecem vão ter uma pequena amostra de mim e que juntando tudo não chegara nem a formar do meu pé direito por completo, porque não só eu, mas como todos nós, somos incompletos por natureza e por mais que sejamos instruídos intelectualmente e “experiênciado” tudo neste mundo não somos completos, ao mesmo tempo em que construímos pensamentos, ideais... o tempo é encarregado de mudar, desconstruir tudo chegando assim a deixar de existir o que antes parecia mais vivo e independente de nós mesmos.

Então eu penso sim, qual será a forma da minha morte e que quando ela chegar seja rápida e indolor! Não é uma anomalia mental minha dizer e pensar isso, mas sim uma aceitação da única certeza que eu, você e qualquer um pode ter como absoluta, a morte! Assim como o nascimento é derivado da nossa capacidade e não só nossa, mas dos animais também, a morte também é uma possibilidade dentre varias que podemos exercer nesta vida. Aqui fica microscópicos fragmentos do meu ser para os que me conhecem lembrarem da minha existência por mais um pouco de tempo e para os que não me conhecem me conhecerem mesmo que pouco e saber que eu parti, mas deixei minhas bobagens materializadas para eu ecoar na mente de cada um de vocês, seja de forma construtiva e produtiva ou num simples lapso de riso e uma critica má estruturada. A minha morte não será novidade para ninguém quando chegar o meu dia, assim como não será a de outrem para nenhum de vocês. Pensar na morte é pensar na vida também!

“Ô morte! Tu que és tão forte, que matas o gato o rato e o homem, vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar”.

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