quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Zumbis apodrecem...



Essas coisas tem que ser vividas até a ultima gota. Eu acho lamentável deixar o romantismo morrer por que sofremos alguma desilusão, porque fomos enganados, traídos, porque nos decepcionamos com as pessoas com os relacionamentos, porque o pra sempre, acabou e sempre infelizmente ou felizmente, sempre acaba. Imagina se um jardineiro deixa de cultivar o seu jardim só porque furou sua mão nos espinhos da rosa? Precisamos mais de permissividade para o amor, de mais coragem para o novo amor, de mais amor. As pessoas estão tão comedidas e recatadas, cheias de medos e receios para o amor, para o novo amor ou até o velho amor, que simplesmente se escondem nas trincheiras do medo e deixam de serem atingidas pelo fogo cruzado dos cupidos desesperados, tentando acertar os corações engradeados das pessoas. Assim disse o grande poeta nos deixando está mensagem que comunga com minhas palavras: "Tudo é questão de obedecer ao instinto que o coração ensina ter, correr o risco apostar no sonho de amor, o resto é sorte e azar."

Temos medo de dizer: Eu te amo, Eu te adoro, Eu estou apaixonado(a), eu gosto de você, eu te quero... somos extremamente cautelosos e vaidosos para tais dizeres que mesmo que não sejam profundos, ainda que superficiais são energias boas e belas que interferem de forma benéfica tudo ao nosso redor, mas não, O que se alastra é o medo de sentir, dizer, tentar, batalhar, cortejar, zelar... o que sentimos, quem amamos, gostamos, queremos e assim, seguimos nossos dias de braços e abraços com a mediocridade das intenções e sentimentos e na sombra das aparências. E dizer Eu te odeio, eu não gosto de você, eu não te quero, eu não sei, preciso de tempo... é cada vez tão comum quanto um "bom dia", que ainda sim, um "bom dia" entonado com muito ou pouco entusiasmo, de maneira mecânica ou não, ainda sim! Emite uma boa energia. E assim, essa onda de zumbis, famintos por Amor, se alastra por vida a dentro, só que, amor não é como nosso cérebro que tem de montão por ai, e esses mortos vivos que vagam disfarçando como quem não quer nada, em busca de amor, apodrecerá pois amar, Huuummm Amor, huuuummmm é um dissabor no velho novo ciclo que sucede. Uma pena! Mas ainda sim, tenho esperanças! No Plural mesmo, para que eu nunca fique sem ESPERANÇAS!

2 comentários:

  1. Só ama aquele de coração bom, aquele que gosta de dar, de sorrir largo, ama só quem merece, quem procura e sabe que achou. O amor não é uma coisa sublime e extraordinária, ele apenas é. Ama só quem sabe o amor ao alcance das mãos, da boca, das costas, da nuca, dos pés, quem provoca os olhos, as vontades, o sabor do outro. Enfim, amar é algo simples. Normal e ponto final!

    ResponderExcluir
  2. Ahh e por falar em amor. Eu te amo!!

    ResponderExcluir