Quase sempre eu pergunto em voz alta para mim mesmo no
espaço/tempo que eu ocupo no momento: O por quê? O porquê de tantas coisas as
quais eu tenho que ver, passar, sentir... Coisas desagradáveis, extremamente desagradáveis,
tristes, extremamente triste, alegres, extremamente alegres... E assim
sucessivamente. Mas são apenas perguntas e circunstâncias empíricas que não
alcanço respostas, vivencio e... Nada! Apenas Angustia e o medo do medo que
tenho do medo. A estupidez que às vezes me bate a porta e eu a abraço, o rancor
que me chuta o joelho e eu retorno a alegria que me sorri e eu retribuo o
prazer que me toca e eu o toco... Enfim, são tantos por quês que me enchem a
consciência, que entro em uma piscina cheia de angustia existencial e dessa
ninguém está livre parece, porque ao que vejo, somos seres angustiados pelo
simples fato de existir! Mas! Por quê?! Um viveiro gigantesco é como eu me
sinto habitando este "lar" o qual chamamos de Planeta, de Terra! Que
Angustia aguda sinto agora simplesmente por ceder aos caprichos angustiantes dialéticos
de um fato que me ocorreu minutos atrás e me puxou para a bolha reflexiva do
pensar o porquê disso, ou daquilo, ter sido assim ou ter acontecido... Enfim,
Somos tão tolos de fato, tão tolos e nem mesmo nossas tolas “invenções” dão vazão
a nossas tolices e mediocridades angustiantes! E, no entanto esquecemos o
principal, ou talvez um dos principais motivos de estarmos aqui talvez, sabe
qual? Simplesmente sermos humanos demasiado humanos e não somente consigo
mesmo, mas com o todo e sem dúvida com o outro ser humano. Somos tolos! Ah! Somos
tolos sim! Não somos? Por quê? Bom, só sei que este texto meio confuso, talvez,
é fruto de um fato que me ocorreu e me deixou triste e sem mais um pedaço que as
experiências vem “tirando” de mim.
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