terça-feira, 29 de junho de 2010

Sem emprego = Sem valor, desprezível...


O homem desempregado neste mundo capitalista que cresce mais e mais é visto com maus olhos, desvalorizado e duramente desdenhado. O homem sem emprego não é homem! Não tem valor, valores... para ser bem quisto.

Para ser bem visto, para ser valorizado! O homem desempregado é injustamente cuspido e diante dos outros que tem emprego, ele é rebaixado a uma existência qualquer. Mas os valores existentes dentro dele, a dignidade que ele tem, por ele ser desempregado, não ter posses... de nada servem ou tem valor nos olhos, pensamentos e desejos de visões e mentes capitalista. É lamentável isso!

O homem desempregado não tem honra, não deve ter honra pois não tem capital! Porque um homem desempregado, é apenas um qualquer, visto como comodista ou sabe lá o que. Não se engrandece aos olhos dos outros e pior! nem aos olhos de quem ele tem como importante para si, de quem ele ama. “Mas desemprego não é doença e a vida é uma batalha constante de superação.” O capitalismo, mata, destrói... a real dignidade do ser, destrói o que de fato tem valor no homem, na vida, na existência humana... e desvia, desfigura o valor moral e a nobreza dentro de cada homem, diminuído em supérfluos prazeres, a prazeres fetichezados, superficiais, prendendo o homem somente aos fenômenos, fazendo que a essência seja perdida. O homem desempregado é apenas uma existência qualquer visto por olhos puramente capitalista, materialista e esnobe!

O homem para ser homem, tem que ser um empresário de sucesso?
Um homem para ser homem ser valorizado, tem que ao menos ter um emprego? Ter posses mesmo que sejam pequenas? E se o homem tiver posses grandiosas e uma vasta quantia em dinheiro, ele é mais valioso, ele tem mais valor... do que um homem que vende cachorro quente na praça, mais ainda do que um homem que infelizmente não conseguiu seu emprego, mais ainda do que um jovem homem que está na árdua batalha de conseguir se encaixar neste sistema cruel e preconceituoso e seletivo que é o capitalismo? Por quê as pessoas cada vez mais desvalorizam os valores morais e éticos arraigados na essência do ser, colocando artefatos, coisas exteriores que se comparado ao ser, não tem valor algum, como mais valioso do que a própria dignidade do homem? Por quê o homem que tem sentimentos e enxerga o mundo buscando a sua essência e tenta ver alem do fenômeno é visto ou quisto como louco, comodista, idiota, fracassado...? Será que a vida cada vez mais é menos valiosa diante de titulações, dinheiro, cargos importantes, posses...? O amor, o sentimentalismo, a sensibilidade humana o humanismo está se perdendo cada vez mais? Estão a cada dia que passa sendo desfigurado e reformulado para esta existência mesquinha, individualista, esnobe, superficial e fetichezada de tempos atuais? É lamentável, mas o que digo aqui não é nem a metade do que está cruel existência superficial com valores supérfluos representa e cresce ultimamente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

E quando eu tiver saído do seu circulo, não serei nem terás sido.


O tempo uma invenção nossa ou algo existente há muito tempo dês de que o mundo é mundo? Bom, sei que a nomeação “tempo” é um arquétipo dado por nós homens pensantes.

Mas o tempo, acredito eu ser muito mais, e muito mais alem do que a nomeação, compreensão, justificativa... que damos a ele. Para uns o tempo é um senhor um Deus tão belo quanto qualquer outra coisa existente em nosso mundo, mas o tempo transcende.

Ao tempo fazemos pedidos e também o encarregamos reger o nosso destino, fazendo assim acordos e deixando a mercê dele. O tempo é continuo não tem meio nem fim, é continuo, flui sempre, O tempo não para! O tempo transforma tudo na nossa existência, dês das coisas sensíveis e palpáveis a coisas insensíveis, inteligíveis... O tempo é inventivo!

O tempo tem uma influencia tremenda em tudo que somos, fazemos, queremos, pensamos... Às vezes ele é mais vivo do que nós, às vezes sentimos que estamos em uma embarcação sendo guiados e direcionados para qualquer lugar, submetidos a qualquer situação e circunstancias na nossa vida, e está embarcação e regente nada mais é que o “tempo” proporcionando tais experiências. O tempo é tão poderoso que realmente parece um Deus! O tempo vai alem dessa noção de temporalidade que compreendemos o tempo é metafísico faz parte integralmente do mundo das ideias do grande Platão, é influenciador do Heráclito "tudo flui" representado pelo fogo. O tempo circunda diante de nós a todo instante com movimentos precisos nos dando prazeres legítimos sempre que for propicio.

O tempo é o regente da nossa existência é provável, porque o tempo é a essência talvez, do nosso instante neste mundo. Se observarmos tudo beira e rodeia o tempo, antes de chegarmos ao mundo, antes de nascermos o tempo está representado nos períodos da gestação, assim se observar o tempo não está só em cada momento da nossa vida, com ele, sempre está o espaço.

Espaço e tempo norteiam a nossa existência e também dá sentido e orientação a tudo que pensamos, dizemos, sentimos, queremos, sonhamos, almejamos, planejamos... eles, o tempo-espaço, influenciam em tudo no nosso “viver, no nosso existir”.

E nada, nada escapa da ação do espaço tempo, do movimento da mutabilidade. Tempo é vida é existência e quando se está fora do seu circulo não serás nem terás sido. Não existe! Morre! O tempo é talvez uma das essências da nossa existência. O tempo é o devir da vida, o vir a ser, o movimento constante da nossa vida do nosso planeta que gira constantemente gerando a força gravitacional e nós prendendo a ele e nós consumindo pouco a pouco dia após dia. Tempo, tempo, tempo, tempo, quem ou o que é você de fato? Se o tempo parece um Deus então nós somos o tempo, somos então semideuses, não criamos nada, mas somos capazes de inventar, modificar... as coisas. Se o tempo tem tamanha participação em nossa existência, então nós somos o tempo e tempo é o ser. Vivemos de projeções para o que não existe e carregamos conosco o que não existe mais, "passado e futuro". Assim flui a nossa vida! Tempo logo é o ser o homem! Somos o tempo e senhores do nosso destino!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Fumar pra que?


Por que fumar? Bom, eu sinceramente não entendo e não sei por que motivo as pessoas fumam. Quando mais jovem eu via as pessoas fumar e ficava me perguntando por que ela fazia aquilo, qual o prazer ou necessidade a pessoa tinha em puxar fumaça para dentro do corpo? Não tinha a visão nem o instinto de criticar um fumante nem condena-lo porque fazia tal ato.

O tempo foi passando e aos meus dezessete anos e meio eu me pego fumando tomado por uma decisão acho que estúpida e solitária, de por um cigarro na boca, acende-lo e tragar aquela fumaça gerada pelo cigarro para dentro de mim, foi horrível, sufocante e fedorenta a experiência de fumar. Fiquei assustado e me perguntei: O que é isso?! Algo tão fedorento e incomodo pode dar um prazer (ou seja lá qual for a classificação que os fumantes dão) a alguém de tal forma, que a pessoa repete dia a pós dia honrando, hora, situação e em qualquer local e circunstância?! Bom, não obtive resposta e por qual motivo eu não sei até hoje, passei a fumar cigarro. Aos meus dezoito anos eu comuniquei aos meus pais que eu estava fumando de uma forma alternativa talvez, no meu aniversario de dezoito anos, realizado na casa onde me encontro até então, acendi um cigarro na frente da minha mãe e o fumei. Foi um espanto e acredito, ter sido uma decepção para minha mãe, eu pude ver isso nos olhos dela. Daí em diante foi uma grande controvérsia aqui em minha casa acontecia todos os dias e sempre que eu acendia um cigarro, minha mãe chorava dizia que cada cigarro que eu acendia e fumava era um dia a menos de vida que eu tinha e que eu a matava ela por dentro de "tristeza". Era horrível! Meu pai como sempre nunca foi tão participativo cem por cento na educação que minha mãe dava a mim e a minha irmã a qual é mais velha e também teve a experiência de fumar cigarro.

Meu pai falava de forma bastante pejorativa, critica e eu acho por mais clichê que seja, sabia a seguinte frase: Uma brasa em uma ponta e um idiota na outra. Até hoje eu me lembro desta frase a qual me fez refletir sempre que eu acendia um cigarro. Fumei até os meus vinte anos e subitamente decide parar de fumar, claro não foi fácil e teve uma ajuda externa muito grande da minha mãe primeiramente e de um amor por uma mulher que floresceu dentro de mim.

Hoje eu tenho meus vinte e quatro anos, parei de fumar dês dos meus vinte e dois anos e meio por ai, mas isso foi quebrado, aos meus vinte e quatro anos, hoje antes de vir escrever este lapso memorial da minha experiência de ter adentrado para o mundo dos fumantes eu tive uma queda, fraqueza ou sei lá o que, eu fumei dois cigarros, um eu fumei inteiro e o segundo quando eu tinha acabado de acender e tinha dado umas três tragadas eu pensei: Para que fumar? Novamente a velha pergunta que nunca se calou e que eu tinha feito lá atrás na minha infância. Parei apaguei o cigarro que tinha mais da metade apaguei-o e desci para pegar meu laptop e escrever o que estou desenrolando aqui para compartilhar com vocês, deixei o cigarro apagado sobre a cadeira e desci para pegar o laptop, quando eu volto eu ouço a cadela aqui da casa que chamamos de Pink, nome dado a ela por minha irmã, fazendo um barulho como se estive espirrando, eu imediatamente pensei que era algo relacionado ao cigarro e subi rapidamente as escadas, quando eu de imediato procuro o cigarro apagado na cadeira onde eu deixei não estava mais, eu não quis acreditar e verifiquei; pois é, Pink tinha pego o cigarro que estava na cadeira e comido o cigarro. Moral da historia, eu me senti péssimo por ter tido tal fraqueza em ter fumado depois de tanto tempo sem fumar e me senti salvo por minha cadela.

A sensação que eu tive foi que, Pink da forma que ela podia, estava cuidando de mim!

Daí foi o propulsor para eu pegar o laptop abri-lo e escrever este pequeno fragmento e singelo fragmento da minha experiência com o cigarro. E eu me pergunto: por que eu fiz isso? Talvez seja a química do cigarro que mesmo durante uma quantidade considerável de tempo tenha me vencido e me inclinou drasticamente a fumar, também pode ter sido o momento de fraqueza que eu estou passando até então e me inclinou mais ainda a fazer tal atrocidade com minha saúde e meu corpo na intenção de que o cigarro iria aliviar a minha dor, tristeza, angustia, preocupação, medo... que estou sentindo. Isso são artifícios que nós usamos para justificar o porque de fumar, mas garanto a vocês que por mais artifícios e desculpas que nós fumantes damos, não são nada perto do motivo real do porque de fumar um cigarro. Eu apesar da fraqueza mental e espiritual tive esta infeliz ação e retrocesso. Mas garanto que eu tenho uma força interna o suficiente para não mais cair nesta. Mas digo a vós que a minha força maior não está dentro de mim no momento e sim fora, é sensato dizer que isto é uma loucura e uma tremenda burrice dizer que minha maior força está fora de mim, mas é a verdade na qual eu convivo sem censurar se é certo ou errado depositar tal importância em algo exterior a mim. Pois bem caros leitores, eu lhes digo que tal força exterior que é meu sustentáculo não é só a minha mãe, mas sim o meu amor, meu grande e sincero amor por uma mulher que eu dedico cada passo da minha vida a ela e em prol dela e de nós dois. Não me julgue ser uma pessoa imatura e quimérica. Não sou, e posso lhes garantir que sou atento a realidade em que vivemos. Mas por mais que não saibamos o que é o amor e como amar de verdade, pelos meus critérios de avaliação e conduta moral eu tenho a crença de que sem o amor, não somos preenchidos. Não importa saber de fato como o amor é, o que é o amor, amar... se é loucura ou entrega total de si mesmo para a pessoa. Não a justificativa para o amor, assim como não existe justificativa e sentido para a vida, e mesmo assim vivemos e damos sentido a ela. O cigarro que eu fumei minutos atrás não me ajudou em nada e não diminuiu a minha dor, medo, insegurança, preocupação... Estou com medo, medo de estar perdendo a mulher que eu amo para a circunstância, para a crueldade do capitalismo, para as dificuldades do nosso sistema, para as limitações geográficas em nosso mundo e para as divirtuações dos valores essenciais do homem, para a fraqueza do ser, para o medo de arriscar talvez (não da minha parte!)

Pois bem, não sei até hoje porque fumar! E mesmo tendo fumado alguns anos eu não obtive nenhuma resposta sobre e não entendo de forma alguma que tipo de prazer real o cigarro nos proporciona, a única coisa que pode ter clareza nisso é que os motivos dados para justificar o ato de fumar, são derivados da fraqueza do homem, gerados pela a crueldade da sociedade em todos os sentidos e vertentes, e claro não só isso se é que podem me entender, e que fumar não é de forma alguma um alivio para os problemas existentes em nós e fora de nós. Sinceramente o motivo por trás dessa postagem e o motivo por trás do meu regresso em fumar dois cigarros foi "sentir a minha amada fraquejar durante o frio". Estou com medo! Tenho medo do desfecho, mas...Enfim, fico por aqui. Até mais e obrigado por ler.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para que ignorar o inevitável?



Nós temos a mania de pensar em tudo nessa vida, planejar até o que não existe e sabe lá se vai existir. Não deixamos passar nada, simplesmente nada! Minto! Deixamos passar sim, deixamos passar o que é inevitável, algo que temos total e absoluta certeza, algo que é independentemente de cor, raça, sexo, altura, físico, região, país... não só deixamos passar como ignoramos e levamos a vida fingindo não existir, damos tão pouca importância e quando nos damos conta somos sucumbidos, abduzidos, arrancados, intimados, roubados, acompanhados por ela, ela que não é feia nem é bonita, é simplesmente ela, única e soberana, invencível e incontestável simples e nada complexa. Sim dês do inicio você já sabe de quem estou falando, dela a única eu acho, certeza que temos, a morte! Pois então, porque não damos a ela a significância a altura? Porque nós ignoramos algo tão natural e absoluto? Porque quando vamos planejar a nossa vida, juntamente não planejamos a nossa morte? Porque mesmo nós tendo tanta certeza dela e incontestavelmente sabemos que dela não podemos fugir nem driblar, nem o mais inteligente dos homens conseguira engana-la, nem o mais sagaz conseguira fugir da morte, e nem o mais inocente entre nós que é uma criança consegue sensibiliza-la e poupa-lo do inevitável fato, a sua morte.

Aos que me conhecem aqui ficará registrado um pouco dos meus pensamentos e visões singelas e um tanto quanto imaturos e contraditórios às vezes, mas são cada pedacinho das minhas fibras transfigurada para uma inteligibilidade única, para depois serem materializados em pensamentos, "escritos". São ideais talvez utópicos, sonhos talvez irrealizáveis e insonháveis não sei, ou talvez eu saiba, mas não queira admitir poe causa da tão sonhada luz no fim do túnel chamada esperança. Aqui para os que não me conhecem vão ter uma pequena amostra de mim e que juntando tudo não chegara nem a formar do meu pé direito por completo, porque não só eu, mas como todos nós, somos incompletos por natureza e por mais que sejamos instruídos intelectualmente e “experiênciado” tudo neste mundo não somos completos, ao mesmo tempo em que construímos pensamentos, ideais... o tempo é encarregado de mudar, desconstruir tudo chegando assim a deixar de existir o que antes parecia mais vivo e independente de nós mesmos.

Então eu penso sim, qual será a forma da minha morte e que quando ela chegar seja rápida e indolor! Não é uma anomalia mental minha dizer e pensar isso, mas sim uma aceitação da única certeza que eu, você e qualquer um pode ter como absoluta, a morte! Assim como o nascimento é derivado da nossa capacidade e não só nossa, mas dos animais também, a morte também é uma possibilidade dentre varias que podemos exercer nesta vida. Aqui fica microscópicos fragmentos do meu ser para os que me conhecem lembrarem da minha existência por mais um pouco de tempo e para os que não me conhecem me conhecerem mesmo que pouco e saber que eu parti, mas deixei minhas bobagens materializadas para eu ecoar na mente de cada um de vocês, seja de forma construtiva e produtiva ou num simples lapso de riso e uma critica má estruturada. A minha morte não será novidade para ninguém quando chegar o meu dia, assim como não será a de outrem para nenhum de vocês. Pensar na morte é pensar na vida também!

“Ô morte! Tu que és tão forte, que matas o gato o rato e o homem, vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar”.

Sem nexo, sem sentido, sem maturidade...? E dai?!

O que é isso vida? Viver é primeiramente nascer, depois desenvolver-se, definir-se e depois afirmar-se. Daí buscasse os ideais, os sentidos para a própria existência. Vem os primeiros anos de adestramento em casa, depois é mandado para uma creche, depois os anos seguintes no fundamental e ensino médio. Mas daí é onde tudo começa, vem os conflitos da adolescência e a mudança de conceitos e ideais, entrar pra universidade, vem a busca por emprego, conciliar trabalho e estudos, ainda entre os dois a vida social e lazer que todos precisam. Aquela correria do dia a dia, pessoas indo e vindo, todas com um destino todas com seus pensamentos únicos e individuais, centena de milhares de sentidos para vida, infinitos por quês, infinitos ideais, costumes, conceitos... todos paralelos uns aos outros, uns sorrindo, outros sérios, outros aparentemente tristes, preocupados, cansados, ansiosos, amedrontados, esperançosos... uma variedade de explicações e definições bombardeiam a todos nós sem intervalos sem piedade.

Uns correndo para pegar o ônibus para não perder a hora de chegar no trabalho, na universidade, na casa da mãe, no banco, no local marcado com alguém ou consigo mesmo, pessoas andando e enquanto caminha dá para sentir a abstração dos seus pensamentos, sejam eles produtivos e usuais para si próprio e todos, ou fúteis e triviais pensamentos.

Decisões a tomar, escolhas a fazer, caminhos a seguir, derrotas a aceitar, vitorias a comemorar... enfim a vida, viver é isso e muito mais claro.

Mas eu penso, para que tudo isso na verdade? Damos sentido para vida para preencher um vazio impreenchível e injustificável, mas engenhosamente inventamos, adaptamos, apropriamos sentidos, conceitos... e passamos a abraçar, crer, idolatrar, ostentar com toda força interior que temos e dizemos ser o sentido para a NOSSA individual existência para não vagarmos por ai sem rumo, sem esperança, sem consciência da existência e da própria consciência, e quando não conseguimos preencher o vazio completamente, partimos para a fé, para o divino, para o invisível que não é invisível de fato, não porque a fé é que nos faz enxergar o que na verdade não está presente materialmente o que supre o nosso desejo de dar sentido as coisas a vida a existência.

Estudamos, trabalhamos, comemos, sorrimos, choramos, sangramos, lutamos, sofremos... e tudo isso tem um porque tem um sentido e uma explicação, mas porque tudo isso e tudo mais existe? Claro, se sentimos fome então temos que comer, mas porque sentimos fome? E porque o nosso corpo necessita de elementos exteriores para manter-se funcionando? Lógico porque o alimento é a fonte de vida básico para nós, sem o alimento morremos, sem água morremos... Mas se formos observar, morremos por falta de qualquer coisa assim como morremos pelo excesso de qualquer coisa. Algo material mata o corpo e atinge o corpo fisicamente e diretamente, algo invisível que está em nossa mente, pensamento atinge invisivelmente e de dentro para fora. Não quero citar exemplos não quero dar nomes nem conceituar nada, estou em processo de abstração e abstraindo todo o desenrolar deste pensamento porque de forma invisível ele me corroí por dentro, e sinto ele me fazer mal.

Se estamos em constante sentido para nossa existência, porque não defendemos com unhas e dentes os que inventamos, conceituamos e implantamos em nós e na nossa vida? Nessa busca de conceituar tudo de dar sentido a tudo de inventar e reinventar o inventado eu acho que o sentido se perde e vira um mix de conceitos, ideias, ideais... que acaba complicando a existência que cria uma complexidade na vida dando assim mais conceitos e problemas inacabados como tudo é talvez. Porque nunca estamos satisfeitos, nunca damos valor quando conseguimos algo mesmo tendo dado um trabalho terrível e difícil. O que é tudo isso? Buscamos a felicidade e nem sabemos conhecê-la quando ela se apresenta diante de nós, quando ela surge diante de nós! Lutamos por vitorias seja ela qual for e seja qual segmento e vertente da nossa existência, e quando conseguimos a tal vitoria não cuidamos daquela vitoria, conquista até o ultimo sopro de vida, não, jogamos ela fora, deixamos de lado, e dizemos que perdeu o sentido, que perdeu a graça, que perdeu o amor, o calor... ou qualquer adjetivo que cada um dá. E depois vem um velho e já sem sentido clichê: É humano! É do Homem! Ai eu pergunto, se tudo isso que eu digitei e muito mais é ser humano, o que não é humano? Como não ser humano se tudo existente neste mundo é derivado do homem e não do não homem?!

E parou para pensar que até as explicações do que é errado e do que não é humano é derivado do humano? Tudo que dizemos ser desconhecido e não prestar é conceituado e classificado pelo humano? E o que não está entre nosso intelecto e corpo, é de onde? Claro de Deus... da fé! E tudo isso aqui que eu escrevi vai dar em que? Em uma variedade de pensamentos bons ou ruins mas nada mais alem de uma conceituação sua achando ser melhor ou mais inteligente do que eu ou qualquer outro. Mais eu pergunto, o que você vai fazer quanto a isso?

Eu já estou pouco a pouco chegando no denominador comum de que tentar entender a vida e o sentido dela é uma ida e vinda sem fim e que perde o nexo a cada ida e vinda e quanto mais se sabe mais sofre. Feliz os animais que não raciocinam e são fieis a sua existência e seus instintos não querendo ser melhor ou diferente do seu semelhante, apenas vivendo e esperando o seu fim do ciclo carnal. Porque o homem busca tanta explicação para a existência que até já tem a definição para a vida depois da morte! Mas se somos tão imperfeitos e errôneos como chegamos a ideia de algo alem das nossas faculdades sem termos tido total experiência do não palpável? Se não conseguimos entender e decifrar a nossa própria vida e mente e habitat(planeta em que vivemos), chegamos mesmo saber sobre algo que não vivenciamos? Se os números não são exatos e sim aproximações será que tudo que inventamos e dizemos tem tanta exatidão assim? E tudo que fazemos e todo sentido individual e que já partiu para o universal é de fato o que é? E quando contestados é louco, burro, imaturo, ingênuo ou idiota aquela que se expressa. Faço planos para ver se ao menos tenho a sensação de que realmente controlo a minha vida, porque por mais que você planeje menos acontece como planejado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A reflexão é importante!


E a nossa TV aberta? O que ela nos proporciona? O que ela nos apresenta? O que ela nos empurra? Como ela contribui para o nosso intelecto?

As informações propagadas pelo sistema de TV aberto é realmente algo que faz com que nós tenhamos uma experiência rica, produtiva intelectualmente e reflexiva?

Os programas e jornais realmente são meios informativos formadores de controvérsias e realmente são informativos, mostrando os prós e contras de ambas as partes da noticias?

São realmente informações seguras e informativas sem cortes e sem maquiagens? Ou são informações desinformativas, sempre escondendo algo por trás ou informações erradas ou falsas... , e dando sempre uma direção para a compreensão do povo, induzindo as pessoas a terem uma visão dos fatos, da forma que eles querem, causando sempre aquele sensacionalismo todo como sempre fazem? E lembrando; informação não é conhecimento!

Observe que todos tipos de noticias apresentadas a nós vem sempre já com a opinião formada pela mídia sem dá margem para uma outra visão ou interpretação, massacrando assim a opinião alheia. Com isso como a maioria da população não tem o senso critico e questionador e não tem o exercício da reflexão e da controvérsia entre uns com os outros ou sozinho mesmo com seus próprios pensamentos, acabam dando-se por entendidos e satisfeitos e abraçam a noticia e a já opinião formada acoplada, embutida... na noticia. Observe que é raro ter alguém comentando contra, totalmente contra, a algum escândalo, fato... e mantendo sua posição firme e forte. É muito mais fácil e comum aparece os a favor do que os contras. E na maioria corriqueiramente a noticia é sempre neutra, não dando a pontinha critica para os espectadores, não provoca a reflexão e o questionamento, não deixa aquela controvérsia no ar induzindo as pessoas questionarem e formarem suas opiniões e terem suas reflexões próprias. É um pacote totalmente pensado e arquitetado. Mandão a noticia para o publico, mas embutida nela tem já o lado, opinião, entendimento... definidos, ocultando as possibilidades de formação de outras opiniões e posições direcionados a noticia, fato... sendo assim já encaminham a massa tomar a opinião já formada, como incontestável, e isso se dá porque o povo não tem o senso critico aguçado, não tem a anteninha atenta e não são aptos a fazerem o exercício da reflexão e tem os olhos vendados. Claro existe e sempre existirão as exceções, mas infelizmente, a maioria de pessoas sem o senso critico e etc., é gritante e uma andorinha ou dez não vão fazer verão. Me entendem?! Sem falar a qualidade dos programas e o bombardeio de tele novelas e programas de auditório com o conteúdo cada vez mais xucro e alienante e pobre intelectualmente.

Está ai a grande importância de a filosofia ser reavivada, obrigada, presente nos currículos escolares públicos e privados. E que deveria ter projetos de aulas de filosofia aberto para todos, e fora dos limites escolares, acadêmicos. Entende?! Deveria ter projetos para aulas de filosofia não só para os jovens e aos que tem acesso às salas de aulas, mas para a população em geral. Entendem o que quero dizer e a visão que estou tendo?

A filosofia é para acabar com este adestramento de seres teleguiados! Para capacitar dês de cedo ou “tarde”, os jovens estudantes e cidadãos exercitarem e usarem o dom da reflexão, para serem críticos, questionadores, dialéticos... e antes de confiar em qualquer coisa por mais obvia que seja, duvidarem e assim fazerem uma estruturação das ideias, criar métodos para uma reflexão e formas suas opiniões usufruindo antes de toda capacidade cognoscível que o homem tem, questionar, e ter uma participação reflexiva e intelectual mais lúcida no mundo por completo de norte a sul de um hemisfério ao outro do globo terrestre. O que deve ter de “gigantes” (se é que me entendem) dizendo ser a favor da inclusão da filosofia nos currículos escolares, mas sendo demagogos e no fundo no fundo não gostando tanto assim da ideia; “rum”. Assim eu penso, porque fazendo as pessoas pensarem corretamente estruturar melhor suas ideias e criar métodos para o exercício do pensar e formar opiniões lúcidas e analisadas, serem questionadoras, criticas... e ativos intelectualmente praticantes assíduos da reflexão, vai ser difícil de enganar e manipular essas pessoas.

O pensamento vai longe e flui mais rápido do que qualquer coisa que se pode imaginar ou conhecer e mais poderoso do que qualquer coisa existente neste mundo, porque tudo é derivado do pensamento, do intelecto humano!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

“A união faz a força”

Clamamos tanto por paz, pedimos tanto por justiça, tememos tanto a violência e etc.
Mas de onde vem tudo isso? Qual a fonte? A origem? A causa e o causador?

Pedimos paz como se fosse algo exterior, como se fosse um antídoto uma entidade... e a solução da ascensão da violência. E não é! A paz está em nós, dentro de nós! Assim como somos o motivo da tão exigida paz, somos o motivo da falta dela. Devemos parar de exigir paz, justiça como se fosse alguma posse perdida e por causa da perda de tal, o caos se instalou. Devemos parar de exigir solução somente aos políticos no poder e exigir primeiramente a nós mesmo. Você acha que a violência só está nas ruas e nos bandidos? Você acha que a corrupção esta exclusivamente nos políticos e na política? E que o povo, pobres enganados são santos e inocentes?! A corrupção está nas ruas, em nossa casa, no nosso dia a dia, em nosso pensamento em nossos atos, está em todos! É hipocrisia um cidadão cobrar honestidade e honra de um político, sendo que a conduta deste cidadão é tão suja quanto, tão corrupta quanto... O cidadão que vai as ruas exigir, apelar as autoridades do governo e responsáveis pela segurança; paz, justiça, mais segurança... Sendo que a maldade está impregnada na mente e no coração deste cidadão assim como existe o bem dentro dele, e que este cidadão indiretamente ou diretamente no seu dia a dia, contribui para a ascensão da violência e da injustiça...

Todos nós temos uma pequena ou grande parte em tudo que acontece em nosso mundo, nada acontece sem uma causa e consequentemente vem o efeito. Então, vamos parar de cobrar e reivindicar qualquer coisa como se fosse algo que deve vir e está fora, e observar mais a nós mesmos e fazer a nossa parte, por menor que você seja diante da totalidade de habitantes, por minúscula que seja a ação ou pensamento, se todos tiverem a mesma conduta à união fará a força. O velho clichê “A união faz a força” e não é nada quimérico e sim um fato! Sejamos menos egoístas um com os outros, menos individualistas porque querendo ou não, precisaremos do próximo cedo ou tarde e não estamos sozinhos neste habitat que chamamos de planeta terra. Não é uma visão religiosa o que aqui escrevo, e sim uma observação singela de um fato! Porque as pessoas estão cada vez mais preocupadas em exigir dos outros, de fora... do que olhar para si própria, porque é muito mais fácil ver a culpa fora, ver a culpa em algo, nos outros...

sábado, 8 de maio de 2010

O Homem é responsável por tudo e por todos!


Os animais não são dotados de intelecto alguma, não pensão, não raciocina, não tem consciência da consciência da coisa de algo, e agem por instintos, instintos estes que são essenciais para a sobrevivência e convivência entre outras espécies gerando assim um ciclo equilibrado, onde podemos encontrar (nomeando com os nossos conceitos) “respeito, harmonia, honra, moral”.

Respeito, um animal sempre respeita o seu “superior” do bando e segue os passos dele e não vão contra aos instintos dele porque “sabe” que sem o “superior” e o bando não vai sobreviver muito tempo, eles vivem em harmonia uns com os outros e não matão o da sua própria espécie, a não ser quando um quer tomar o lugar do outro e acontece uma batalha medindo suas forças um com o outro e o mais forte vence tomando o lugar do que estava no poder, matando-o ou o humilhando diante do bando mostrando que o que estava no “poder” já estava incapaz de “comandar” o bando. Sendo assim, ali pela nossa visão existe, a honra perdida ou reconquistada, ou conquistada, a moral no sentido de regras de conduta do bando mesmo e o respeito entre uns com os outros e sem falar, da parceria, amizade etc., que podemos classificar usando nossos conceitos para assim, talvez chegarmos a um entendimento do comportamento dos animais selvagens. Claro! Os animais selvagens também matam uns aos outros, matam seu semelhante, mas a causa predominante e essencial é para suprir a sua fome, e nunca um animal ataca ao outro simplesmente por ter tido vontade de matar, ou porque um outro olhou feio para ele, ou achou que o outro olhou para fêmea dele e etc. Como podemos presenciar isso muito bem e que hoje em dia já esta banalizado, um Homem, um ser dotado de razão, intelecto, raciocínio... capaz de pensar, refletir, dialogar... matar um ao outro por motivos banais, que não tem justificativa algum um ser humano tirar a vida do outro, não existe nenhum! Nenhum motivo no mundo que justifique um homem tirar a vida do outro. Podemos acompanhar nos jornais impressos, nos noticiários televisivos, radio... vários casos, constantes e cada vez mais cruéis e banais de matança e violência do homem para com o seu semelhante! Matam por qualquer coisa, por qualquer motivo! Nem carece da minha parte citar os motivos e coisas que estão sendo motivos para um homem tirar a vida do outro. O homem não só mata o seu semelhante, mata também os animais por diversão, prazer, maldade... matam e não é para consumir pelo menos a carne, matam para mostrar que é “superior” que é “mais esperto” do que os animais. A direção em que a violência está indo, se continuar do jeito que está a vida vai valer muito menos do que hoje em dia e matar vai ser como comprar ir comprar um pão na padaria as 18hs para tomar café.

Como pode, um ser que pensa, racional ter comportamentos e atitudes tão inferiores ao de um animal selvagem, que só fazem atos que ao nosso ver é violento também porque não pensam e é instintivo é do instinto da espécie. Como podemos ficar de braços cruzados para o mundo e ficando cada vez mais emergidos em nosso lar, enchendo de grades, câmeras, alarmes, cerca elétrica... nos dando uma falsa sensação de segurança? Andando nas ruas com medo de uma bala perdida, de um assaltante, atentados terroristas e etc!

Dando as costas e se acovardando, não vai existir o direito de ir e vir em segurança nem a liberdade saudável e moralmente correta da humanidade. É preciso agir! Mas combater a violência com a própria violência é redundante e irracional! Se temos a dádiva do intelecto do raciocínio... então vamos usar esta poderosa “arma” contra qualquer “mau” e problema que surgir! Vamos fazer melhor proveito desta capacidade cognoscível que temos sem demagogias! E a união faz a força sim! Com disse Raul Seixas; “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Não é uma novidade isso e todos sabem, então vamos nos unir e combater tudo o mais no dialogo, reflexão e conscientização. Vamos pegar o viés da razão e focar na consciência das pessoas, porque a consciência precisa de algo para que exista! E “algo” temos em demasia. Esta violência está monstruosidade, ganância, egoísmo... precisa acabar, antes que acabem com todos nós!

Antes que nos mesmos acabemos uns com os outros de vez, porque tudo isso não é nada mais nada menos invenção nossa!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Despreparo, medo?

¹Domingos Conceição dos Santos, de 47 anos, que usa um marcapasso, tentou entrar num banco sem passar pela porta giratória. Ele discutiu com um segurança, que deu um tiro que o atingiu na cabeça.
O crime aconteceu num banco, no bairro de São Miguel Paulista, Zona Leste de São Paulo. Domingos Conceição dos Santos, de 47 anos, é aposentado por problemas de saúde. Ele usa “marca passo”, instrumento que estimula os batimentos cardíacos.
Domingos tentava entrar no banco e avisou ao vigia que usava o aparelho e que, por isso, não poderia passar pela porta giratória.
Houve discussão e o segurança deu um tiro. A bala atravessou a cabeça de Domingos e atingiu de raspão outro cliente. O vigilante Pedro Gonçalves Almeida foi preso.

Ultimamente não é novidade termos vários relatos do despreparo dos policiais do nosso Brasil, e do mau uso e abuso da autoridade dos nossos policiais e profissionais da área.
Este fato é mais um de vários acontecidos e que vai entrar para a estatística, sem querer ser pessimista e já sendo, por mais que a mídia cai sobre este fato, irão continuar acontecendo mais e mais casos como este no Brasil e no mundo claro. Será que não aprendemos com os erros? Somos dotados da capacidade de raciocínio e reflexão e no entanto agimos como animais irracionais! Não podemos também por exclusivamente a culpa no segurança e julga-lo severamente, porque antes dele chegar a cometer o “crime” houve também falta de recursos, preparo, fiscalização, e uma serie de coisas que independem do segurança cidadão como todos nós trabalhando em condições não tão bem favoráveis para a segurança dele e das pessoas que dependem dele para ter uma pequena segurança. Mas se olharmos como eu citei, não é unicamente a falta de preparo do segurança do banco, mais também a violência em ascensão em nosso país faz com que trabalhemos com medo, principalmente profissionais da área de segurança que trabalham em condições caóticas em sua grande maioria.
O mau governo dos nossos governantes e etc. Bom, foi sim primeiramente o despreparo do segurança e a falta de preparo da empresa colocando um profissional pouco capacitado em uma função que exige boas faculdades físicas e mentais. E a falta de segurança para todos e o crescimento da violência no país também contribuem muito para casos como este acontecerem cada vez mais. Para ter noção como sei que todos têm, até em sala de aula professor é agredido, esta inseguro e correndo até risco de morte pelos próprios alunos. Gente! E são jovens! Uma nova geração da violência? Quem é o culpado? Difícil simplesmente apontar para algo ou alguém, porque somos responsáveis unicamente pelos nossos próprios atos e por nós mesmos, mas também somos responsáveis pelos outros. As novas gerações em sua grande maioria, estão dando um rumo nada satisfatório para o mundo em geral. Porque os mais velhos já fazem muita besteira, mas tem os que estão lutando para mudar e melhorar as coisas e a si próprio, assim como tem jovens com tal consciência, mas os mais velhos se vão e ficarão os jovens futuros adultos, governantes, educadores, profissionais, habitantes e cidadãos do nosso país. Tenho medo de como pode ser o mundo daqui pra frente e em que mundo meu filho (se eu tiver) terá para viver.

¹Reportagem é de César Galvão. (Jornal Nacional)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O pensamento flui...

As vezes vem pensamentos um tanto quanto loucos ou sem foco algum.
O que é este planeta na real, real mesmo?! Qual o propósito de vivermos nele?
qual é a real significância das nossas invenções e avanços para nossa existência?
Claro um remédio é para curar ou controlar a doença, os meios de transporte são para nos locomover em nossa cidade e no globo terrestre, até tem uns que é capaz de levar o homem para fora do planeta! Será mesmo que o homem foi capaz de sair do planeta o qual chamamos de terra e explorar o espaço? Tá existem provas em formato de imagens e escritos... mas qual a certeza de que as provas são legitimas mesmo? Pode ser estúpido estes questionamentos, mas sinto dificuldade em aceitar determinadas verdades. Qual o propósito de fato deste ciclo em que vivemos, nascer, crescer, reproduzir e morrer e assim por diante em um ciclo ininterrupto.
Por que, nos obrigamos a tanta coisa e dando justificativas para cada uma delas e dizendo ser o sentido da vida, sendo que, para cada um a vida tem seu próprio sentido e importância.
Qual o sentido da vida de fato? Se todos nós viemos a este mundo da mesma forma, logo somos iguais em essência, mas diferentes na superfície, logo por que tanta desigualdade entre nós? Se nascemos da mesma forma e habitamos o mesmo mundo e todos nós temos inexoravelmente a certeza da morte incomum, para que tanta injustiça? E o que seria justo?
O que é ser justo? O que é justo? Passamos toda nossa existência batalhando por ideais e justificando nosso esforço com posses, status social etc., e nem paramos para pensar o porque de fato temos que fazer isso tudo que fazemos! Claro, vão pensar que estou louco ou sou idiota... e dizer que a vida é para se viver, que o sentido dela é trabalhar, ter sua casa, viajar, ter fé em Deus (os de fé dizem), e uma variedade de coisas. Mas volto a perguntar qual é o sentido da vida padrão e incontestável para todos nós? A sensação que eu sinto as vezes é, que parece que estamos em um viveiro gigantesco e tem algo muito maior do que nós, nos observando, nos estudando... como fazem os cientistas com suas cobaias em laboratórios com seus experimentos. É louco e estranho, mas observo ao meu redor, e vejo pessoas se sentirem melhor do que a outra só porque é mais alto, porque é mais forte, porque esta com a roupa mais limpa, bonita, cara... porque se diz ser mais importante do que a outra pessoa só porque tem um emprego melhor, tem um salário ótimo, tem posses grandes e caras... enfim, uma serie de coisas, mas para que isso? Se tudo que adquirimos aqui, de nada serve para evitar a ação do tempo que é cruel e invencível! E os valores humanos? Quem os inventou? Para que eles existem de fato? A principio sabemos que é para uma convivência respeitosa e digna uns com os outros. Sim! Mas na pratica nada é assim! E os avanços tecnológicos, científicos... será que eles são realmente benéficos para o nosso grande viveiro e nós habitantes? Somos seres que conhece, cognoscíveis... mas porque existe tanta destruição?
Ao mesmo tempo em que construímos, destruímos! Para que estamos aqui?! Se você tem algo convincente compartilhe comigo, não estou em crise existêncial ou seja lá qual for a justificativa que dê! Mas não fico levando a vida de uma forma aceitável de que todas as respostas e justificativas são de fato lógicas e incontestáveis. Aparentemente sim, muitas são lógicas e incontestáveis, mas quem as inventou? E qual é o propósito de tudo? Já se tem até uma vida a pós a morte! Será que ao mesmo tempo em que estamos aqui vivendo do jeito que vivemos, em outro mundo outras formas de vida fazem o mesmo ciclo que fazemos aqui? Para que tanta coisa inventada se no final nada nos servira? Será que toda descoberta que nos fazemos são de fato benéficas?
e o que será que vai acontecer quando todo petróleo no planeta acabar? Já estão inventando combustíveis biodegradáveis, solar, elétrico... mas pelo que sabemos tudo tem começo, meio e fim! E quando chegar o fim? Será que vai acontecer como na visão bíblica? Será que o apocalipse é o efeito colateral da ganância e egoísmo do homem? Somos realmente inteligentes? Somos realmente gente? E o que é gente? O que é ser gente? Quem inventou esse termo gente? Bom, tantos questionamentos que até me perco. Se grandes mentes não conseguiram dar um propósito para nossa existência não serei eu sozinho conseguir. A final não quero dar um propósito e sim entender o que está por trás disso tudo! Vejo intelectuais dando respostas ou tentando dar respostas para isso ou aquilo, cientistas fazendo experimentos, descobertas, estudos... o homem tentando vencer a ação do tempo e sem êxito. Pessoas estudando, trabalhando, andando, correndo, rindo, chorando, gritando, com medo, com raiva, com frio, calor, cansada, triste, feliz, doente, pobre, rica... e na verdade não sabemos o porque tudo isso e uma serie de coisas a perder a vista existente, existe!
Enfim, qual o sentido? Qual a certeza? Vai aparecer uma gama respostas, mas nenhuma delas vão saciar a cede de sabermos quem somos? Porque somos? Para que somos? Para que serve toda essa gama de coisas que inventamos, damos nomes, importâncias e justificativas simplesmente para justificar o que ao meu ver não é justificável. A existência! E claro, vão me dar justificativas, varias! Mas quem haveria de provar que realmente é algo inexorável como a certeza da morte? Repito, não estou louco nem sou um idiota, nem estou em uma crise existêncial! Apenas tenho a sensação de que somos “seres de laboratório”.
Afinal! O que é a loucura? Será que é realmente tudo aquilo que nós homens inventamos para justificar o que não conseguimos desvendar? O que é ser louco? O que é a loucura? Será que é uma falha da faculdade mental do homem? ou uma faculdade tão superior quanto a nossa e por não entendermos, justificamos como anormais, loucos...? Até...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quanto mais vivo mais me entristeço.



Eu tenho uma alma antiga em um corpo jovem vivendo em uma época moderna que nem moderna mais é, é pós-moderna. E muita coisa que eu presencio, vivo etc., entristece-me choca-me, me corta a alma. Não porque me sinta melhor e perfeito entre todos (obviamente não sou), mas porque vejo a moral e bons costumes, serem banalizados, o romantismo ser desvirtuado, a honra... morrendo, e tudo que é supérfluo e fetiche parece substituir tudo mais. Alma antiga em corpo jovem vivendo um tempo em que por mais que eu tente me adaptar mais eu fico frustrado. Não me conformo e me entristeço com o rumo que as pessoas estão dando aos valores essenciais do ser e da vida desvirtuando a dignidade do homem! “Morrerei frustrado e talvez sozinho”.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ei! Será que a pena vale?

Pessoal eu vou lhes dizer algo que não é novidade para ninguém e nem é lá grande coisa.

Pense comigo: ...

A vida é tão curta, tão turbulenta e quase sempre cruel, e não faz sentido nós ficarmos em guerra um com o outro, não faz sentido ficarmos alimentando o rancor, ódio etc., Não vão nos levar a outra direção se não, a destruição, ao termino de algo que, não era para ter um fim precoce e trágico talvez.

Principalmente, não faz o menor sentido, ficarmos indiferente, frio, rancoroso etc., com alguém que nos é especial, com alguém que dizemos amar ou ter grande significância em nossa vida. Então, reflita um pouco e depois, abra o coração, engula o orgulho, cuspa a raiva, despreze a lembrança do ruim acontecimento e se reconcilie com a pessoa amada, especial, significante etc., Sei que não é tão simples fazer tal coisa por uma serie de fatores alem destes que citei acima, nos bloqueiam e tornam algo bom e fácil, ser algo aparentemente, altamente difícil. Mas lembre-se que se alguém o fez mau, não a julgue tanto porque assim como ele(a) você poderia ter feito o mesmo, ou por algum motivo deve ter feito algo ruim para outrem. Não vamos sair por ai julgando tudo e a todos, condenando e dando aquela pessoa a penalidade que acharmos melhor para ela justificando que a pessoa merece por causa do que ela fez ou não fez. Pense; você também pode cometer as mesmas mancadas e não está nem um pouco livre disso, porque és humano demasiado humano. Não estou dizendo para sair por ai perdoando ou indo se reaproximar da pessoa de qualquer jeito, mas avalie o tal erro da pessoa, a tal mancada etc., veja o grau de importância que a tal pessoa tem em sua vida e para você unicamente, consulte o quão você gosta, estima, ama... e coloque na balança para ver. Se o amor (irei me apropria de tal palavra e sentimento como protagonista do que digo aqui) for realmente sincero tenho certeza que ele vai sobressair. Claro existem casos que vão alem do que podemos suportar e muito mais sérios e que pode ter causado um dano interno profundo, mas mesmo assim pense se vai valer a pena você ficar remoendo tal decepção ou se é melhor você arrancar a faca do peito e cuidar do ferimento para que cicatrize? Eu lhes direi algo também que não é novidade; Nós estamos aptos ao erro e ninguém é melhor ou pior do que o outro, por mais orgulho que tenha dentro de você, decepção... por mais que você tenha consciência da consciência das coisas e por mais independente que você seja e inteligente... não se esqueça de que sempre iremos precisar um do outro, do estranho, do diferente etc., para afirmarmos o que somos. Porque sem o oposto, não posso afirmar que sou X sem a existência do Y. A vida é tão breve, cheia de dificuldades e obstáculos pelo caminho, que existem para serem vencidos, para serem superados e não é de forma alguma para nos vencer!
Se a pessoa tem grande significância para você, se você sente que seu amor por ela é sincero e foi algo tão bobo que as vezes nossa intolerância e orgulho aumentou tanto, fazendo parecer algo catastrófico, vá procure-a fique em paz e vivam o que tiver de viver juntos, porque do jeito que a vida hoje em dia está valendo tão pouco e estão matando por qualquer coisa, eu digo qualquer coisa mesmo, você pode não ter mais a chance de se reconciliar com quem ama. Bom, espero que tenha algum efeito! Até. Boa sorte!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um ato nobre

Na postagem anterior eu tinha dito ter perdido o tesão, ter desanimado para postar qualquer coisa, bom, foi e é verdade, mas hoje enquanto eu estava no ponto de ônibus a espera do mesmo para ir para a universidade eu presenciei um ato que ao meu ver, foi bastante nobre e sensibilizante que um cidadão fez. Como rotineiro e habitual, ônibus vem e vão, deixando pessoas e embarcando pessoas, e o normal é vermos os ônibus pararem sempre com esta finalidade, o ir e vir dos habitantes da cidade. Só que o que me chamou a atenção foi que, um ônibus simplesmente para no ponto, não para deixar ou embarcar alguém, mas para um dos ocupantes do ônibus descer e na mão deste cidadão tinha um saco cheio de ração que estava destinada aos cachorros que sempre sempre ficam no ponto, perambulando, perdidos, abandonados. Nossa! Isso é algo que não temos como habito, que não iremos ver todo santo dia. É um ato nobre, é um ato de estender as mãos a um animal que não é dotado da capacidade cognoscível que temos, mas na essência é um ser animado, que tem vida e talvez, não sabemos podem ter alma. Então pensemos, se um homem tem um comportamento como este para com um animal, certamente ele deve ter para com o seu semelhante. Fiquei contente em ter presenciado tal ato, bonito e nobre. Ai vocês podem dizer ou pensar: Ah! Eu vejo isso sempre, eu faço isso também e etc. Ótimo! Isso é muito bom! E é melhor ainda que não seja somente com um animal seja qual for à classe dele, mas com o nosso próximo; que sejamos capazes de estender as mãos com sinceridade ao nosso próximo, que sejamos mais humanos, mais racionais, mais solidários sem hipocrisia. Eu enxerguei de forma diferente tal ato simples e não tão grandioso assim, porque foi fora do comum, um ônibus cheio, parar no ponto e dele descer um homem com alimento para uns animais que na rua estavam, e o motorista ainda sorrindo aparentemente alegre, esperar o homem retornar para o ônibus e seguir o seu destino, foi muito especial isso. E detalhe, o tal homem não era o cobrador!
e a alegria dos cachorros quando viu o alimento? Nossa! Não tenho como descrever. Eu tenho consciência que acontece pelo mundo a fora; atos de solidariedade digamos, assim altamente impactantes, e o que é de melhor, para com nosso próximo o nosso semelhante!
Atos singelos e nobres como este que eu tive a alegria de presenciar entre outros que já tive a oportunidade de presenciar também, e até a honra de ter participado, provam que em parte eu estou sendo infeliz e injusto na minha singela observação de que o ser está mergulhado em sua exclusiva individualidade transbordando egoísmo e insensibilidade e etc.
E me fez pensar que nem tudo esta perdido e que existe sim ainda, muita bondade no coração dos homens. Bom, infelizmente tenho a dificuldade de expressar a minha visão e pensamento em relação a tudo e a todos, mas espero no mínimo conseguir, ser compreendido e provocar mesmo que rápida, uma reflexão de vocês. Mas eu vós digo que a meu ver, grandes conquistas partem de atos que aparentemente podem ser singelos, mas o efeito é profundo e crescera gradativamente como se fosse uma semente que plantamos e regamos na intenção de que ela cresça e consequentemente nos presenteia com frutos saudáveis e viçosos.
Por fim, é assim que devemos pensar talvez; continuem com suas boas e sinceras ações por menores e simples que sejam e não faça com intenções maldosas em só fazer algo de bom se for ganhar algo em troca como dinheiro por exemplo ou sei lá o que mais. O universo cedo ou tarde se encarregara de nos recompensar de alguma forma. Como Kant diz: “Aja como se você tratasse a humanidade, seja em sua própria pessoa ou na de uma outra, nunca como um meio somente, mas sempre ao mesmo tempo como um fim em si próprio”. (Kant, 1964, Cap.II seção 428) Isto quer dizer que devemos respeitar o fato de que outras pessoas têm fins (isto é interesses, objetivos, projetos, etc.) e são capazes de raciocinar a respeito desses fins e de agir segundo aquelas razões. Sendo assim com esta teoria de Kant requer uma serie de obrigações: dizer a verdade, cumprir promessas, ser honesto e justo e etc., que devemos seguir, independente de suas consequências. Obrigatoriamente tratar as pessoas como fins, não meramente como meios. É isso, fico por aqui. Reflitam agora! Até.

domingo, 25 de abril de 2010

A esperança as vezes ou quase sempre nos cega!

Meus poucos, míseros e estimados leitores, os quais posso contar de dedo. Sejamos sensatos com uma coisa, eu não levo o menor jeito para escrever nada e fico aqui perdendo o meu tempo e tomando o tempo de você com um monte de besteiras com as quais não iram acrescentar em nada na nossa vida e não são nada grandes coisas. Nem rimar rima!
Pelo amor de Deus! Se eu fosse depender disso aqui para sobreviver eu morreria de fome.
não escrevo nada com nada, tudo com uma linguagem imatura, sem grandes escritos, pensamentos, ideias grandiosas. Enfim um monte de bobagem que eu tento enfeitar para eu me iludir achando que estou escrevendo algo interessante e reflexivo. Bom, mas como eu não tenho nada melhor para fazer, vou mesmo assim continuar a dar descarga em minha mente na esperança de sair algo que preste no meio de tanta merda, de tanto lixo mental! Obrigado aos poucos que ao menos estão lendo. Sem mais nem menos para dizer! Tem muita merda em minha mente ainda, mas estou me sentindo sem tesão a partir de agora para escrever, então se eu demorar muito em postar alguma merda não desista de mim, porque eu não desisto! “Cedo ou tarde agente vai se encontrar, tenho certeza com ideias melhores”. até...

Eu não sei porque, mas só sei que é assim.

Por que é tão difícil entender as pessoas? É muito mais difícil entender principalmente aquelas que mais amamos e mais temos contato, a qual temos convivência. Por que?
Por que quando mais precisamos da compreensão de uma pessoa em especial é a qual menos temos? Seria isso a complexidade do ser? Seria isso então tamanha segurança que temos em que a pessoa X nos ama e daí podemos fazer o que bem entender com ela sem o medo de perde-la porque, como eu disse, temos tanta segurança no sentimento dela que não cogitamos o medo em nós? Por que será que as pessoas cada vez mais se entendem menos? Existem os casos raros de existir uma harmonia inigualável entre um ser e o outro, mas que por mais harmoniosos que sejam, existe as interferências do mundo e das coisas.
Nós estamos tão presos a os fetiches que nos dominam, que ficamos presos ao efeito das coisas e não nos debruçamos a compreender o fenômeno da coisa, e com tal limitação nos damos por satisfeitos ou por verdadeiro ou ficamos convictos de estar com a razão.
Será que, paramos para refletir? E se paramos, será que paramos para refletir de forma sistemática, metódica colocando todas as peças em jogo? Mas uma reflexão sem a finalidade de chegar a um denominador comum e sem a pretensão de chegar no certo ou no errado, mas puramente para refletir e com isso tirarmos proveito do caso para aprendermos com ele e mesmo que estejamos “certo” não usar deste artifício para julgar o outro e sim aprender a lhe dar com o outro. Queremos tanto que as coisas sejam ao nosso jeito desejo e esquecemos que o mundo assim como nós é imperfeito em busca de reparos, melhorias e adaptações. Se somos humanos demasiados humanos errantes, porque o nosso semelhante não tem uma conduta mais sensata, parcial conosco? Estamos tão egoístas e insensíveis que nem nos damos conta e dizemos que não. Sendo que se não somos capazes de parar e refletir sobre nós mesmos, não iremos notar nenhuma mudança em nosso interior, a não ser em nosso exterior de forma estética e superficial.
Nós estamos tão distantes do valor afetivo de um com o outro e nos aproximando cada vez mais da cobiça dos prazeres mundanos e com isso passamos a ter mais sentimentalismo com tais prazeres do que com o próprio ser, do que com a própria pessoa que amamos ou estimamos muito.
Matamos por motivos banais, brigamos por qualquer coisa, ofendemos o outro sem nem pensar em nada, simplesmente por estar com “raiva, decepcionado, revoltado...”
A vida hoje em dia está valendo tão pouco, o amor está destruído e o caráter moral cada vez é perdido ou substituído pelas posses. Estamos nos tornando um bando de androides ou seres altamente egoístas e frios, e o pior! Negamos! Negamos tudo! Negamos a todos! Negamos sempre! ...
Por fim, aqui é um pensamento puramente compartilhado na intenção de por para fora algo que até presente momento me incomoda muito e me sufoca. Esta talvez um tanto quanto imaturo ou confuso, mas prefiro por tudo isto para fora e compartilhar com vocês do que simplesmente cuspir no vento. Obrigado por ler minhas besteiras! Até.

Valores mundanos em contestação

Há um tempo atrás quando mais jovem, tinha um CD com alguns clássicos, Beethoven, Mozart, Chopin etc. Eu pegava o cd olhava para ele mas não tinha o menor interesse em ouvi-lo. Um certo dia mais ou menos anos depois, em mim despertou uma curiosidade em ouvir musica clássica, conhecer a tão aclamada musica erudita, e procurei o tal cd que até então parecia perdido, mas eu o encontrei coloquei no radio e eis que inicia com um concerto de Mozart cujo o nome da faixa já fugiu da minha memória. Foi magnífico eu fiquei pasmo com a harmonia dos instrumentos, com o som altamente cadenciado e transportando uma paz de espírito e cobrindo-me como se fosse um manto daqueles bem grossos e pesados para tempos extremamente frios, me transportando para um mundo onde eu me senti estranho, mas gostava, optei então fechar os olhos enquanto ouvia o som dos violinos adentrarem os meus ouvidos como se estivessem conversando comigo através da melodia que emanava deles. Esta foi a minha primeira experiência com a musica clássica, hoje em dia ainda ouço a musica erudita, sou apaixonado por Johan Sebastian Bach, apesar de ouvir muito mais que outrora ouvia quando mais novo, não sou tão conhecedor assim da musica erudita, mas não deixo de ouvir as melodias de Bach e me deixar levar pelas vibrações do som dos instrumentos preenchendo o local onde me concentro para ouvir, fazendo tudo ao meu redor parecer flutuar, ficar leve como se estivessem em gravidade zero, sinto-me leve, mas não chego a flutuar como os objetos, eu sinto-me com o pé no chão, porem leve, enquanto os objetos flutuam, tudo no mundo exterior, “real” parece desaparecer nos minutos em que a musica sucede, a mágica propaga com seu som denso e profundo me transportando do meu quarto para um local onde nada mais existe alem de mim, as boas lembranças, o meu computador, a caixa de som e a musica de Bach, é como se o som criassem um campo de força invisível bloqueando qualquer interferência negativa do exterior, me deixando em um estado de paz, harmonia e reflexão comigo mesmo parecendo ter me transportado para outro local. Sinto-me assim principalmente quando eu ouço; adágio de J.S Bach. A musica erudita é tão rica, tão sublime que não tem como descrever exatamente o bem que ela faz quando paramos para ouvir. Mas digo por mim que, ouvir somente com um dos nossos sentidos que é a audição, talvez não tenha tanto efeito se não tentar captar em conjunto com o coração.

Tente tal experiência, coloque um concerto de sua preferência ou então peque a de Bach que citei acima, coloque em uma altura considerável feche os olhos e deixe a musica envolver você. Não é questão de querer ser culto, ou dizer que é mais interessante ou intelectual e etc. Só porque se ouve musica clássica, mas é primeiramente questão de gosto obviamente e o bem que ela faz se ouvida com o coração e etc. Aqui expresso uma experiência minha com a musica clássica não tão bem fundamentada e elaborada como meus outros escritos anteriores também não são, mas eis que o amadurecimento vem com o tempo e com a pratica.

Eu quis tentar expressar da melhor forma possível a minha experiência com a musica clássica e com isso dizer que a principio pode ser forçado, chato ou nada a ver com a sua personalidade, realidade... Mas se policie a fazer coisas que realmente te tragam prazer elevados e ricos em bons exemplos e que ajude a refletir. Não é interferir no gosto alheio que pretendo nem mudar o mundo nem estou dizendo para ouvirem exclusivamente musica clássica ou outra coisa qualquer nem estou aqui dando ordens ou direções a seguirem, mas para prestar mais atenção nas coisas que tem como valor, e que dizem ser valioso para si, existe tanta gente hoje em dia dando mais valor aos objetos materiais a o que o homem tem (posses em todos os sentidos), e os valores da alma (caráter moral, inteligência, educação...) se perdem cada vez mais. Procuramos justificar nossa vida com coisas pobres de espírito e damos valor a valores falsos e ilusórios, que desvirtua o ser do que de fato o fará bem, buscamos a felicidade em coisas paliativas e que o efeito destrutivo será a longo prazo, exaltamos valores capciosos de uma forma tão inexorável (por estarmos talvez iludidos ou se deixando iludir), achamos estar fazendo as coisas corretas e que estamos vivendo a vida, que estamos aproveitando a vida e quando vamos nos dar conta de que certas escolhas, atos e caminhos só nos afastou da felicidade que no fundo no fundo todos nós procuramos; acabamos nos mau dizendo, ficamos de mau com a vida e com o mundo. É claro que para cada um a felicidade tem o seu perfil, cor, tamanho e etc. ”Aparentemente todos os caminhos são diferentes, mas vão dar no mesmo lugar”. Não aprendemos com os nossos erros, não queremos admitir os nossos erros, e existem erros que temos total capacidade de evitar e que não são novidade para nós e que já foi superado pela humanidade e nenhum homem tem a necessidade de cometer tais erros para aprender, porque os exemplos estão por ai para quem quer ver ou não, para nos ensinar de forma direta ou indireta para refletirmos... Mas, no entanto muitos de nós optamos por erros tão banais e justificamos tais erros com um clichê: “errar é humano”.
Enfim, quanto maior a extensão menor a compreensão, talvez eu tenha me estendido mais do que previsto e espero não estar me contradizendo em alguns trechos, mas acredito que a intenção foi captada e espero que tenha sido. Bom! Reflitam mais sobre os valores mundanos que tens como extremamente valioso, importante, propagador de alegrias e bem estar... reflita, compare, questione, coloque em prova... e veja se são mesmo tudo o que você classifica ser e se estão realmente te encaminhando para a tão sonhada felicidade e realização que todos nós buscamos. Se é o que realmente quer e etc. Enfim, reflitam sem esconder sem se esconder e sem camuflar nada!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O que você visualiza?



Olhando para está imagem um tanto quanto engraçada e claro montada de alguma forma, imediatamente sem nem pensarmos direito, vem a vontade do riso, de dar muita risada de mostrar para um colega ao lado, de chamar a mãe ou o pai para ver, de enviar por e-mail para meio mundo de pessoas que você nem se quer conhece direito ou nem sabe ao certo para quem está enviando, devido aquela forma de e-mail automático que sai varrendo seus contatos e aglomerando todos e enviando o e-mail. Bom, até ai acho que não falei nada de estranho e creio eu não estar mentindo. Só que se formos olhar nas entrelinhas desta imagem ou tentarmos mudar o ângulos de visão e observarmos a quantidade de vegetação que está sendo destruída pelo homem, o desmatamento florestal desenfreado com único e exclusivo pensamento capitalista derrubando arvores e mais arvores, a degradação do verde nas cidades cada vez maior, destruindo áreas verdes para construir prédios gigantescos, uma cidade cinza com seu cinza quebrado, pelo menos pelas cores das tintas que ao menos isso tem o senso de fazer que é para enganar, maquiar . O meio ambiente sendo destruído de tempos em tempos e sempre com a demagogia paliativa de derrubar uma arvore e plantar uma outra no lugar, sendo que vai levar anos e mais anos para que aquela arvore alem das outras plantadas cresçam e fiquem fortes e viçosas e se quer dão um tempo, derruba milhares mais. E o desequilíbrio ecológico? A flora e a fauna sendo massacrada por homens ambiciosos e cruéis. Mas o meio ambiente não é só a flora e a fauna, até no habitat “urbanizado” cheio de pessoas que si dizem espertas, preocupadas com o mundo e blá blá blá, é uma grande sujeira, lixos nas ruas, em qualquer parte da cidade que olhe, tem lixo. Por isso que tem tantas mortes e catástrofe nas grandes metrópoles quando a natureza faz o seu trabalho natural, por exemplo a chuva. Não é fúria da natureza coisa alguma, é estupidez, egoísmo, ignorância e falta de consciência do homem que causa as destruições, é a ambição desenfreada!
Já podemos ver no mundo inteiro a preocupação com o aquecimento global, nós não sabemos fazer outra coisa a não ser destruir o que tem a nossa volta por pura ambição e capricho.
Queremos algo, mas antes de botar as mãos não pensamos no efeito que poderá causar se tirarmos tal coisa do seu respectivo local, quais efeitos pode causar para nós mesmos, se fizermos tal coisa... e assim vai. Olha a camada pré-sal, está tendo uma grande expectativa em retirar o petróleo de lá, mas será que, quando todo este petróleo for retirado desta camada não vai causar algum dano ao meio ambiente e conseqüentemente a nós?

Bom é isso, fico por aqui. Não sou entendedor e talvez eu tenha digitado um monte de besteira, mas se tenho dúvidas, questionamentos sejam corretos ou não irei aqui expressar. E claro! Aberto sempre para aprender ou aperfeiçoar se for o caso.

terça-feira, 20 de abril de 2010

LIBRAS nas escolas públicas de Salvador agora é Lei

¹Projeto de Lei do vereador Gilmar Santiago, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, estabelece que a rede pública de ensino deverá garantir, a todos (as) os (as) alunos (as) surdos (as), o acesso à educação bilíngüe: Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), desde a educação infantil até os níveis mais elevados do sistema educacional.

Além de garantir a inclusão da LIBRAS no currículo escolar municipal, a nova lei determina que a Administração Pública, direta, indireta e fundacional, através da Secretaria Municipal de Educação, passe a manter profissionais surdos em seus quadros funcionais, bem como, deverá contratar profissionais habilitados, ou estabelecer convênios com entidades ou associações legalmente constituídas para ministrar as aulas de LIBRAS em todos os níveis do ensino fundamental.


Isso sim que é uma boa noticia para todos! Principalmente para a comunidade surda da nossa cidade. É este tipo de projetos que deveriam ser elaborados e aprovados, porque vislumbra a melhoria na educação e incluindo cada vez mais pessoas de todo nível social e que tem necessidades especiais ao convívio entre todos. A exclusão e o preconceito devem ser banidos de vez, e a qualidade de ensino chegue a níveis altos e justos. Com este projeto terá mais empregos, e mais interação com as pessoas portadoras de deficiência, não sendo elas mais, divididas em grupos como se fosse inferiores a nós que temos todas as faculdades físicas e mentais em vigor. Mas também diga-se de passagem porque, existem pessoas que mesmo com todas as faculdades mentais e físicas em dias e funcionando normalmente, tem atos lamentáveis. Bom, é isso galera, vamos ficar atentos ao nosso redor e valorizar cada milímetro de espaço a nossa volta, existe tantas coisas boas, interessantes... acontecendo diante de nós que nem damos importa devido a esta vida corrida e sofrida que temos, devido a este consumismo desenfreado e a banalização dos valores do ser. Até a próxima!

Curso de Especialização em Educação de Surdos com ênfase em LIBRAS,interessados(as) acesse o link:

http://cursodelibrasextensao.blogspot.com/2010/04/pos-graduacao-em-educacao-de-surdos-com.html

Fonte:
¹ http://cursodelibrasextensao.blogspot.com/feeds/posts/default

segunda-feira, 19 de abril de 2010



Este video fala por si só, sem a necessidade de nenhum comentario da minha pessoa.
Está nele registrado uma revolta gigantesca a está nossa politica suja e corrupta.

P.S Não estou aqui fazendo propaganda politica, mas sim propagando o que todos deveriam ver e ouvir.

Imagina se a moda pega aqui?

Jovem usa bumbum para fazer campanha para ex-cafetina em NY.


*Americana Kat Smith fez na quinta-feira 15/04/10 pinturas em seu bumbum em prol da campanha da ex-cafetina Kristin Davis, conhecida pelo apelido de ‘Madame Manhattan’, que pretende concorrer ao governo de Nova York (EUA). (Foto: Lucas Jackson/Reuters).

Imagina se a moda pega aqui no Brasil? Não estou dizendo que um cargo político seja exclusivo para pessoas cultas, eruditas, ricos, brancos e etc. Não tem de fato um perfil pré-definido com requisitos x e y. Mas não vou também falar tanto disso porque não tenho tanto conhecimento ou talvez até nenhum, correndo o risco dessas poucas palavras estarem erradas e sem nexo, mas estou aberto a aprender sempre. O que penso aqui em relação a este fato, é; olha como a política no mundo está ficando cada vez banalizada? Ai, quando vemos os casos dos nossos lideres e até candidatos a alguma liderança aqui no Brasil muita gente abre a boca e diz: A! Isso é só no Brasil! Lá fora no exterior a política é coisa seria, não existe esta roubalheira, não existe está falta de respeito com a população, não existe está palhaçada, não existe está injustiça... A política no Brasil e no mundo, a minha “ainda” limitada e imatura visão, empurra cada vez mais, paliativos tolos para enganar os “tolos pensantes”. Que somos nós! Por mais que sejamos altamente instruídos intelectualmente e entendedores de política e qualquer vertente da nossa existência, não existe política limpa e humana. Existe enganação, hipocrisia, paliativos por cima de paliativos e um crescimento cada vez maior da corrupção, mas para não ser evidente, os nossos lideres, candidatos... cheio de demagogias. E o povo? O povo por mais instruído que seja engole os “enlatados empurrados”, ou por não ter opção nem saída, se deixa enganar. Imagina a que ponto chegaremos com tantos paliativos e demagogias neste mundo? Não só na nossa política mas até no nosso dia a dia. A corrupção e a falta de respeito não parte só dos lideres no poder, e sim também de nós cidadãos participantes deste sistema caótico.
Já que o fato ocorreu lá no U.S.A vou por o trecho da letra de uma musica da legião urbana. Vamos refletir galera, não queira já de inicio ser um Arnaldo Jabor da vida, ninguém nasce sabendo nem dominando nada. É praticando que se alcança o crescimento seja ele qual for. E é o que estou buscando aqui com estes post’s usando deste blog como uma ferramenta em prol do meu amadurecimento. Enfim, segue a letra da musica.

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis...

*http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2010/04/jovem-usa-bumbum-para-fazer-campanha-para-ex-cafetina-em-ny.html

domingo, 18 de abril de 2010

Mais uma batalha



Até então na minha trajetória de vida, só existe uma ocasião em que a maioria das pessoas reunidas no mesmo local e no mesmo dia, são do sexo masculino e que alem do sexo entre outras coisas evidentemente, tem em comum um com os outros inclusive comigo é? O primeiro nome, no meu caso e no caso dos outros companheiros é (Fabio). Que ocasião eu estou me referindo? Qual evento reuniria tantos Fabios no mesmo dia e no mesmo local? Claro! Em um concurso publico. Chega ser engraçado, tanto Fabio reunidos e concentrados em um mesmo local todos em pró do mesmo objetivo, que é conseguir passar no concurso e conquistar a vaga, que não está sendo disputada só por Fabio’s, mas também por, Marias, Cristinas, Paulos...
Sempre que surge um concurso publico eu entro nesta batalha, com o objetivo é claro de conseguir a vaga disponível e bastante disputada. Mas o que me fez na verdade escrever sobre concursos e tal, foi porque hoje 18/04/10 eu estava na sala de aula sentado na cadeira indicada aguardando o horário para iniciar a prova para o concurso publico do Banco do Brasil, e durante está espera eu ouvia a chamada monótona para a entrega do cartão de resposta da prova: como tinha dito no inicio são vários Fabio na sala por isso me refiro de chamada monótona porque todos em comum tinha o primeiro nome igual e a única coisa que diferenciava claro, alem da aparência e outras coisas mais e obviamente não precisa ficar citando, a alem das outras coisas obvias que difere um ser do outro, era o segundo nome em diante, ai a chamada era: Fabio Souza... Fabio Alcântara... Fabio Santos... e assim por diante, ai acostumado a ouvir os sobrenomes dos meus charas, sobrenomes comuns nada alarmante, até que; de todos os concursos que eu fiz neste de agora tivemos uma diferença, Tinha um Iscariote conosco, pois é, era Fabio Iscariote, ai quando eu ouvi achei engraçado e tive um pensamento meio bobo “Será ele o traidor entre nós apenas fazendo a prova de fachada, mas com algum QI (Quem Indicou) por trás arquitetando e garantindo a vaga dele?”
Bom, foi apenas uma brincadeira tal pensamento é claro, mas diante disso que eu digitei aqui e que foi escrito inicialmente na sala de aula enquanto eu esperava para fazer a prova e ouvia a chamada e tive este pensamento infame e “humorado”, da para se observar o quanto tem gente desempregada ou em busca do primeiro emprego, em busca de uma estabilidade financeira, de um emprego digno, seguro e garantido. E o pior de tudo é que são muitos candidatos e pouquíssimas vagas disponíveis, e muitos concursos como este que participei e citei aqui é para cadastro de reserva. Nós temos que nos submeter a estas coisas e até piores para nós termos pelo menos como vencer as dificuldades financeiras... e não sermos engolidos pelo crescimento do capitalismo, consumismo... Por todo estes fetiches ganhando cada vez mais forças no mundo e em nós seres humanos. Enfim! Irei para por aqui com minhas bobagens, mas creio que destas bobagens da para se tirar algo para pensarmos.

Senso...

Senso comum; veja só lipe, não sou um domador de um vasto conhecimento e muito menos uma pessoa altamente qualificada para dar uma resposta para você ao ponto de saciar a sua sede.
E a ideia deste blog não é, eu ficar postando sempre, vocês lendo tentando entender, decifrar... o que eu digitei comentar e pronto, como muitos bloggers que tem por ai. Claro! Primeiramente é sim precisso eu dar o chute inicial, mas se antes do meu chute alguém apontar para algo ou direção em algum post já publicado como você fez e eu achar legal, eu seguirei. Sacou? É uma interação minha com você e todos que aqui vier, é uma troca, uma parceria, diálogos... e não eu ficar escrevendo e escrevendo vocês lendo e pronto. Tragam coisas da sua mente para cá, tragam coisas do dia a dia, tragam questionamentos indignados, tragam até a sua certeza de algo... Interação! Está é a palavra!

Voltando, e mesmo que eu fosse um vasto conhecedor e altamente qualificado, você jamais pode se ater! Simplesmente porque cada um de nós têm discernimentos completamente diferentes. Alguns chegam a ir pela mesma via, mas não iguais nunca iguais. Só quando existe plagio (copia) ou uma união uma parceria reflexiva e mesmo assim não será igual. Sim igual na concretização materializada de tal ”reflexão unificada”, mas no âmbito da ideia no mundo das ideias, pensamento (por mais que tenha existido uma reflexão unificada, sistematizada, metódica e rígida) será igual porque o pensamento ao mesmo tempo em que é uno e parece ser imutável, ele é um completo devir, um vir a ser... ele sempre está em transformação, sempre muda, assim como o pensamento deixa de ser como era a um minuto atrás, assim como o pensamento está em constante mudança e atividade *nós mudamos também e assim todas as outras coisas; (*claro indo ai pelo viés da ação do tempo sobre todas as coisas materiais, sensíveis).

Senso comum é um conjunto de ideias, conhecimentos corriqueiros, a capacidade de julgar algo, de entendimento, de sentir, de perceber, de juízo pertencente à maioria ou a todos os seres propagada de forma habitual, usual, nos dando uma realidade pobre em detalhes, conhecimentos que adquirimos através de nossas experiências espontâneas e assim agimos de forma espontânea tomando como ponto de partida tais conhecimentos, sem nenhuma sistematização metódica ou uma previa reflexão, mas que contribui muito para o progresso cientifico.
Por exemplo: quando sua mãe fala para você não tomar banho suado logo após ter terminado de jogar bola porque faz mal; ai você pergunta; porque faz mal minha mãe? E ela responde: não sei, outras mães dizem; que não lembra exatamente porque ai diz algo para não ficar sem responder e com isso amedrontar e você acreditar e obedecer ao que ela disse. Daí ficasse o legado de tal conhecimento adquirido pela tradição e simplesmente por nossa direta relação com o mundo.
Isso foi um exemplo bobo, porém, verídico e é claro com viés diferente, mas acabam no mesmo lugar.

Bom senso é ter escolhas moralmente corretas de acordo com as expectativas do meio em que você convive.
Bom, aqui está a resposta para sua pergunta lipe, mas você não deve se ater a isto somente!
Proponho a você que, busque mais coisas (em fontes confiáveis) e compartilhe aqui comigo, acrescente ao que te respondi. Ajude a amadurecer mais! Certo? Aguardo ansioso. Até!

*Senso substantivo masculino
1 qualidade de sensato; prudência, circunspecção
2 faculdade de julgar, de sentir, de apreciar; juízo, entendimento, percepção, sentido.
3 Estatística: pouco usado.
sentido, direção, rumo.

*Dicionário Houaiss.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Descaso? Acidente? Uma simples ação do tempo?



Descarrilamento de trem no RJ

¹O acidente ocorreu por volta das 6h10, quando a composição de prefixo US 108 seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil. Os bombeiros informaram que o trem saiu dos trilhos e teve um tombamento parcial. Não há registro de mortos.

²Historico:

Nos últimos meses, têm sido comuns as reclamações de usuários à concessionária Supervia. Em março deste ano, passageiros atearam fogo e depredaram trens na estação de Saracuruna, na Baixada Fluminense, após duas composições terem apresentado problemas no momento da partida.
Em janeiro, um trem andou sozinho por mais de cinco quilômetros no ramal Japeri. Segundo testemunhas, o condutor da composição havia saído dela na estação Ricardo de Albuquerque para resolver um problema e alguém acionou a partida do trem.
Há um ano, em abril de 2009, passageiros da Supervia foram agredidos com socos, chutes e até chicotadas por seguranças da empresa quando tentavam embarcar em composições lotadas. Por causa dessa ocorrência, a concessionária foi multada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes (Agetransp).

Fontes
¹ iG São Paulo (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/04/16/descarrilamento+de+trem+deixa+15+feridos+no+rio+9460109.html).
²Com informações da Agência Estado.


Diante de um acontecimento como este podemos dizer ou pensar: E daí! O que eu tenho a ver com isso! Eu nem no rio de janeiro moro para me preocupar com isso etc. Citei uma pequena manifestação do egoísmo social, cultural humano, ou até uma forma de preconceito talvez, manifestado por muitos seres humanos e não pense que tal egoísmo é exclusivo de nós brasileiros. Fatos como este do rio, é uma manifestação do descaso que os nossos governantes tem conosco, governantes esses que nós colocamos no poder! Que nos empurram suas promessas demagogas de puro interesse pessoal sem fundamentação e esquematização de fato para que tais promessas possam ser realizadas. O que temos mesmo é mais descaso, mais enganação, mais abandono. “Daí-me outro viés de ilusão”, devemos acabar com essas medidas paliativas que estes governantes nos empurra como se fosse a opção mais sensata e eficaz para os problemas que assombra o nosso país. Não moramos no rio, eu sei, mas fato como este serve para que agente pare um pouco para refletir e lutar pelos nossos direitos por melhorias em diversas carências do nosso país do nosso sistema. Tal acontecimento pequeno e ao mesmo tempo não, como deste descarrilamento do trem no rio, (sem precisar mencionar o estrago que a chuva causou lá e em outras regiões, na violencia, no mau e carente sistema educacional, na saúde...) é propício para nós brasileiros nato acordar e honrar um direito, um poder... que temos em mãos, na nossa consciência e discernimento que é o nosso voto! Lembrem-se desses casos entre outros na nossa grande nação Brasil!
Termino aqui meu alerta um tanto quanto imaturo talvez mas creio que tem algo aqui que sirva para nós refletirmos. E deixo um trecho de uma musica do grande Raul Seixas:


Lá vou eu de novo
Um tanto assustado
Com Ali-Baba
E os quarenta ladrões
Já não querem nada
Com a pátria amada
E cada dia mais
Enchendo os meus botões...

Lá vou eu de novo
Brasileiro, brasileiro nato
Se eu não morro eu mato
Essa desnutrição
Minha teimosia
Braba de guerreiro
É que me faz o primeiro
Dessa procissão...

Esboço do princípio II

Aqui estou no meu segundo post numa tentativa de fazer daqui, o sitio de pensamentos e reflexões sejam eles(as) maduros, coerentes, sensatos, racionais... ou não. Mas que sejam eles imaturos, insensatos... porque tudo se constrói. Tragam algo intrigante do seu quotidiano, do dia a dia de vocês... participem seja comentários bobos, sérios, inteligentes, maduros, senso comum... mas nada quimérico, ou até que seja desde quando sirva para refletirmos perante a realidade nossa. Ou seja! No inicio deste blog a visão de muitos pode ser pejorativa com criticas destrutivas, mas estou em processo engatinhar como um bebê e com o passar do tempo o blog vai alcançar progressos com o amadurecimento das ideias e da visão de mundo minha e de vós, com grande crescimento reflexivo. Espero que a ideia piloto esteja sendo captada por vós.
Não quero fazer deste sitio reflexivo um sitio hipocritamente serio e de escritos altamente profundos com linguagem complexa abusando do jargão filosófico ou qualquer outro jargão que seja. Que seja algo serio sim, mas que tenha um aspecto simplista, claro... para que seja compartilhado as reflexões alheias participativas do nosso dia a dia dos aspectos da rua onde moramos, da nossa cidade, do nosso estado, da nossa região, do nosso país, do nosso mundo, da nossa existência ou simples mente do nosso universo particular. Um comentário por mais bobo que seja não fique acanhado (a), pois nada é desperdiçado e as grandes ideias certamente tiveram como princípios aquelas ideias “bobas,” simples cheias de erros. Bem verdade eu há um bom tempo, não tão distante assim, tinha um pouco de receio (ou talvez ainda tenha) com estas redes de relacionamentos virtuais, como Orkut, facebook e etc.
Bom! Aproprio-me do “tinha” porque a pretensão é de sempre avaliar os conceitos e ângulo de visão das coisas sobre as quais eu me debruço ou saltam diante de mim captados pelos meus sentidos... O receio que eu tinha a visão que eu tinha há um tempo (ou talvez eu ainda tenha) era que esses sites afastavam mais, as pessoas do convívio social presencial, para um circulo vicioso social virtual, deixando assim o calor humano trocando um bom dialogo cara a cara com um amigo, para breves, triviais, distantes e frios diálogos sem profundidade. Talvez até um certo ponto seja assim, mas se olharmos também, estes sites proporcionam reencontros faz a união de uma pessoa que está milhares de quilômetros de distância da outra ser mais presencial e participativo, do que com uma que mora ao lado. Mas não gera calor e nunca, jamais vai substituir o contato corpo a corpo, olhar, calor, energia, sensações sensoriais captados pelos nossos sentidos e etc. Louco isso não? Estou sendo bem superficial com este pensamento claro que existe uma serie de fatos e fatores, mas a sensação que eu tenho é que temos a mania de buscar justificativas qualquer para as nossas falhas, erros, inseguranças... não assumimos! Estamos cada vez mais egoístas e desumanos, não no sentido de estarmos nos tornando monstros ou bichos unicamente instintivos, mas de por exemplo: damos hoje em dia mais valor a os objetos, amando em certos casos mais os objetos valorizando a tal ponto que chega ser mais estimado do que o próprio ser. Sei que tem coisas que não entram em consenso com a outra, mas a ideia é não ficar preso a inicio meio e fim, a ideia não é ser altamente metódico... é ser assim, múltiplo e atropelado como o pensamento. A reflexão sim eu vejo como algo altamente metódico, sistematizado... Enfim! Deixo com você agora.
E lembre-se, sem a vulgarização de uma das ferramentas do intelecto humano “Critica”!
Criticar é formar critérios, parâmetros com uma reflexão profunda sem preconceitos ou dogmas tendo em vista juízo de valor! E não é criticar da forma vulgarizada como a maioria entende por critica. E que sejam criticas construtivas, por favor! Ficarei grato e feliz.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esboço do principio

Não tenho aqui a pretensão de me posicionar como um vasto entendedor das coisas e de determinados assuntos, que eu aqui expressar.
A principio, (como deve ser com a maioria, talvez.) a ideia inicial, é não mais jogar minhas palavras ao léu sem ter um retorno que não seja o eco do som da minha própria voz, e nem isto eu tenho, devido o meu aposento não proporcionar tal efeito.
Os pensamentos aqui impressos serão para nós refletirmos sobre qualquer vertente que nos rodeia sem a pretensão de sermos o dono da verdade, da razão e da sensatez. Somos imperfeitos em tudo que fazemos, mesmo quando dedicamos todo nosso tempo em algo que estimamos muito, mesmo que dediquemos metade ou mais, da nossa vida em estudo sobre determinado assunto, não chegaremos jamais (assim eu visualizo) a perfeição. Palavras estas lidas por vocês agora escritas por mim, não serem novidade para nenhum de nós.
Pois bem, entraremos sem cobranças injustas e sem a vulgarização do conceito de: Critica. Criticar um pensamento, ideia, conceito, desabafo, questionamento... meu ou de quem quer seja, de forma pejorativa e vulgar, não vai contribuir para a pacificidade e dialétização de qualquer escrita aqui exposta. Ninguém é o conhecedor absoluto de nada nem superior!
Não vós direis trazer até aqui o mais alto e sábio pensamento, mas seja lá qual for me aterei com esforço deixar aqui algo que sirva para reflexão profunda ou não, da nossa existência ou ao menos provocar algum tipo de reação construtiva para o nosso intelecto e percepção de mundo.

Aqui jás todo preconceito linguístico, cultural, intelectual e social! Até a próxima...